Magnus Cort entrou esta terça-feira na história da Volta a França ao ser o primeiro ciclista a vencer as 11 primeiras contagens de montanha da prova, e assumiu que não podia “esperar melhor”.

Foi uma super jornada. Adoro estar na frente da corrida, mas, sobretudo, foi bom amealhar mais cinco pontos para a classificação da montanha. Não podia esperar melhor”, assumiu o corredor dinamarquês, após a quarta etapa.

Magnus Cort voltou a integrar a fuga do dia para defender a camisola às bolas vermelhas e acabou por entrar na história do Tour ao superar por larga margem o recorde estabelecido pelo espanhol Federico Bahamontes, que em 1958 cruzou na frente as primeiras sete contagens de montanha dessa edição.

O carismático dinamarquês, de 29 anos, foi o primeiro a coroar as primeiras 11 contagens de montanha (todas de quarta categoria) da 109.ª edição, estabelecendo um novo recorde.

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“Questionei-me se valeria a pena lutar pela 12.ª, mas decidi que não. Na realidade, calculei que já tinha pontos suficientes para manter a camisola durante mais uns dias”, revelou o corredor que já passou 400 quilómetros em fuga nesta Grande Boucle.

Cort procura agora manter a camisola mais tempo do que o compatriota Michael Morkov, que há 10 anos perdeu a liderança da classificação da montanha à sétima etapa, que terminou em La Planche des Belles Filles, tal como vai acontecer esta sexta-feira.

“Se o Morkov a perdeu na Planche des Belles Filles há 10 anos, vou tentar fazer melhor, e penso que não me falta muito por consegui-lo, ainda me faltam unos pontos até lá. De qualquer forma, há uma possibilidade”, defendeu.

O colega de Ruben Guerreiro está no Tour à procura de vitórias em etapas, pelo que não sabe “quanto tempo vai passar com a camisola às bolas vermelhas”.

“Espero poder ganhar novamente uma etapa”, acrescentou o ciclista que já venceu na Volta a França em 2018 e conta ainda com seis etapas na Vuelta.