Particularmente funcional para famílias numerosas, por oferecer lugar para sete ocupantes, distribuídos por três filas de bancos (2+3+2), o Highlander é o único SUV do mercado com cerca de 5 metros de comprimento (4,95 m em concreto) que conta com uma motorização híbrida não recarregável que lhe permite anunciar valores, em termos de consumo e de emissões, “dos mais baixos do segmento”. Agora, pouquíssimo tempo depois de ter lançado este modelo no nosso mercado, o construtor nipónico anuncia melhorias nos domínios da conectividade e da personalização, que vão ser introduzidas já no início do próximo ano.

As alterações mais substanciais dizem respeito ao interior, com o Highlander a passar a ser equipado de série com o Toyota Smart Connect+, o mais recente sistema de infoentretenimento da marca, com ligação wireless a Android Auto e Apple CarPlay. Acessível a partir de um novo ecrã táctil de 12,3 polegadas de alta-definição, na consola central, o Smart Connect+ conta com um sistema de navegação que permite planear rotas quando e onde a ligação “na nuvem” não está disponível, além de informar sobre radares fixos, reconhecer sinais de trânsito, entre outras funcionalidades. A par disso, o mais recente sistema multimédia da Toyota disponibiliza um plano de dados por quatro anos e permite a execução remota de actualizações e de determinadas funções do veículo, como trancar ou destrancar as portas. Atrás do volante há igualmente novidades, na medida em que a instrumentação passa a contar com um novo painel digital personalizável, também com 12,3 polegadas. Por fim, todas as versões comercializadas em Portugal vão exibir um carregador sem fios para smartphones.

Por fora, a renovação do Highlander para 2023 é mais singela: a paleta de cores recebe um novo tom verde metalizado e um preto brilhante passa a colorir as jantes de liga leve de 20 polegadas.

Classe 1 nas portagens com o dispositivo da Via Verde, o maior SUV híbrido da Toyota esgrime como vantagem a isenção de 50% do Imposto Sobre Veículos no caso de famílias numerosas. Outro dos seus trunfos reside na tracção integral, cortesia de um conjunto electrificado que, ao contrário do que acontece com os concorrentes deste segmento, não é plug-in. A marca japonesa combina um quatro cilindros a gasolina de 2,5 litros com 190 cv, a trabalhar sob o ciclo Atkinson, com um motor eléctrico à frente e outro atrás. O conjunto fica completo com uma bateria colocada debaixo dos bancos da segunda fila e é este esquema motopropulsor que permite ao maior SUV híbrido da Toyota reivindicar consumos e emissões contidos, atendendo ao porte e ao peso do Highlander, com a Toyota a apontar para emissões de CO2 de “apenas 149 g/km” em ciclo combinado, de acordo com o protocolo europeu WLTP.

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