A Câmara de Boticas apelou à poupança de água devido às condições de seca extrema e advertiu contra desperdícios e consumos excessivos próprios do verão, como o enchimento de piscinas particulares ou “rega exagerada”, foi esta segunda-feira divulgado.

O município do norte do distrito de Vila Real deixou um apelo à população, através de um comunicado divulgado nas redes sociais, com vista à adoção de medidas que ajudem a reduzir os consumos excessivos deste recurso natural.

Sejam prudentes e contidos no consumo de água, usando-a apenas para o fundamental, de forma que o abastecimento público não seja colocado em causa”, afirmou o presidente da Câmara, Fernando Queiroga, citado no comunicado.

O município referiu que a situação em Boticas está, “para já, controlada, mas a atual conjuntura de seca e as previsões de tempo quente para os próximos dias podem dar origem à redução do nível de caudal das nascentes de água que abastecem o concelho”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Continuamos atentos a esta situação e, caso seja necessário, serão implementadas medidas restritivas ao consumo de água”, acrescentou o autarca.

A autarquia pediu aos munícipes para usarem “a água apenas para o estritamente necessário, evitando desperdícios e consumos excessivos próprios desta estação do ano como, por exemplo, o enchimento de piscinas particulares, lavagem de passeios e pátios ou regas exageradas, entre outros”.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), mais de um quarto do território do continente estava no final de junho em seca extrema (28,4%), verificando-se um aumento em particular na região Sul e em alguns locais do interior Norte e Centro.

O restante território estava em seca severa (67,9%) e seca moderada (3,7%), de acordo com o boletim meteorológico.

No final de junho, os valores de percentagem de água no solo continuavam muito baixos em todo o território e em especial na região interior Norte e Centro, no vale do Tejo, Alentejo e Algarve.