A Renault vendeu 1.000.199 veículos no primeiro semestre do ano, menos 29,7% do que no mesmo período em 2021, em grande parte devido à perda do mercado russo, foi esta terça-feira anunciado.

Excluindo a Rússia, onde o grupo francês deixou toda a atividade depois da invasão da Ucrânia, as vendas caíram 12%, explicou o fabricante francês num comunicado divulgado.

Este declínio deve-se essencialmente à escassez de semicondutores que está a impedir os fabricantes de responder à procura, adianta.

A Rússia, que no primeiro semestre do ano passado foi o segundo país mais importante para a Renault depois da França, com 270.285 veículos vendidos, desapareceu das estatísticas do primeiro semestre de 2022, com zero vendas registadas.

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A França continuou a ser o maior mercado com 241.607 registos, mas significativamente abaixo dos 287.602 registados há um ano, e a Itália ficou em segundo lugar com 73.986 unidades (abaixo dos 82.951 na primeira metade de 2021).

Seguem-se a Alemanha com 72.640 veículos (contra 87.029 no primeiro semestre de 2021), a Turquia com 67.249 (58.631), o Brasil com 53.153 (69.465) e a Espanha com 47.669 (59.874 um ano antes).

A Renault também destaca o aumento da quota de veículos elétricos e híbridos no número total de veículos vendidos pela marca Renault: 36% dos automóveis particulares na Europa no primeiro semestre de 2022, contra 26% um ano antes.

A marca de baixo custo Dacia, por outro lado, aumentou os registos a nível mundial em 5,9% para 262.487 unidades, o que se explica em grande parte pelo Sandero – o modelo mais vendido aos clientes privados na Europa pelo quinto ano consecutivo – e pelo SUV Duster.

A filial sul-coreana Renault Korea Motors vendeu 26.908 veículos, menos 6%, e a marca chinesa Jinbei Huasong vendeu 13.409 unidades.

As vendas dos carros desportivos Alpine subiram 70,8%, mas com um valor relativamente baixo de 1.001 unidades.