O que tem em comum o primeiro-ministro demissionário britânico Boris Johnson e o homólogo italiano Mario Draghi, que apresentou esta quinta-feira a sua demissão (embora não tenha sido aceite)? Dmitry Medvedev, antigo Presidente russo e aliado de Putin, sugere que a renuncia dos dois não pode ser separada da guerra na Ucrânia. Os dois chefes de governo, recorde-se, sempre se manifestaram abertamente contra a invasão russa da Ucrânia.

O atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia publicou no Telegram uma foto de Johnson e Draghi ao lado de um rosto tapado por um ponto de interrogação. Lança, assim, a questão: quem será o próximo a sair?

Com as notícias da demissão de Johnson, Medvedev já tinha afirmado que “os melhores amigos da Ucrânia” estavam a abandonar. “A vitória está em perigo e o primeiro já se foi”, partilhou Medvedev, na altura, numa publicação no Telegram. “Este é o resultado lógico da arrogância britânica e da sua política medíocre, especialmente no cenário internacional”, acrescentou.

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