No dia 10 de junho uma das paredes do MAAT recebeu a reinterpretação do icónico mural pintado pelo Movimento Democrático dos Artistas Plásticos 48 anos antes. O objetivo da reinterpretação era recuperar aquilo que acabou por ser destruído pela força de um incêndio, em 1981, mas pouco mais de um mês depois foi vandalizado.

A obra com o rosto de Otelo Saraiva de Carvalho (que morreu a 25 de julho do ano passado) foi vandalizada esta madrugada. Em cima do rosto de Otelo Saraiva de Carvalho há agora uma cruz e abaixo foi escrito “18 mortes”.

Obra antes de ser vandalizada

Ao Observador, o MAAT esclarece que não será apresentada queixa às autoridades por vandalismo, mas já está a ser acordada com o autor da obra, Pedro Amaral (Border Lovers), uma solução.

O vandalismo não será apagado, mas o autor irá fazer uma nova intervenção durante a próxima semana”, diz fonte oficial do museu.

Para já, pelo menos durante o próximo fim de semana, ficará tal como está. “Também pelo que representa a obra e o ideal por trás, não será apagado o vandalismo”, acrescenta a mesma fonte.

Não estando definido ainda o tipo de intervenção, a obra que se insere também nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril deverá estar novamente “terminada” no final da próxima semana.

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