Os concertos de Jorge Palma, Tiago Bettencourt e Buba Espinho são alguns dos destaques do programa da bienal cultural Monsaraz Museu Aberto, que começa no sábado, nesta vila medieval do concelho de Reguengos de Monsaraz (Évora).

Promovido pela Câmara de Reguengos de Monsaraz, o certame, cujo programa foi esta quarta-feira divulgado, decorre até ao final deste mês, com um programa recheado de espetáculos musicais e de dança, cante, exposições, visitas, palestras, entre outras iniciativas.

Segundo o programa da 24.ª edição desta bienal cultural, cabe ao músico, cantor e compositor Jorge Palma “fechar o Monsaraz Museu Aberto” com uma atuação, no dia 31 de julho, no palco montado na Praça de Armas do Castelo de Monsaraz.

O mesmo palco recebe, no domingo, o músico Tiago Bettencourt e, no dia 30, a Gala do Cante, que inclui atuações de Buba Espinho, grupos corais da Freguesia de Monsaraz e da Casa do Povo de Reguengos de Monsaraz, José Manuel Farinha e Joana Godinho.

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A bienal arranca, no sábado, com o Dia Aberto no Complexo Arqueológico dos Perdigões, situado no concelho de Reguengos de Monsaraz, com visitas e a palestra “Entre animismos, banquetes e familiaridades: a relação homem/animal nos Perdigões“.

No mesmo dia, depois da cerimónia de abertura do certame, realiza-se uma visita às exposições de fotografias da década de 1970, patente nas ruas de Monsaraz, e de serigrafia e litografia “A Essência da Cor”, de Manuel Cargaleiro, na Igreja de Santiago.

Para a noite, está previsto o primeiro concerto do Monsaraz Museu Aberto, com o Quinteto Jazz de Lisboa a apresentar o seu reportório no adro da Igreja de Nossa Senhora da Lagoa, em Monsaraz.

Na segunda-feira, o programa contempla a palestra “Memória e Paisagem: Patrimónios megalíticos na construção das identidades locais”, o concerto dos Klang.data e o bailado “Tristão e Isolda”, pela Companhia de Dança Contemporânea de Évora.

Segue-se, na terça-feira, a palestra “No centro dos Perdigões: uma estrutura cerimonial pré-histórica inédita na Península Ibérica” e o concerto “Singularidades da Guitarra Portuguesa: História, Repertório e Técnica”, com Henrique Leitão.

Para o dia 27, estão marcadas as palestras “Os Judeus em Monsaraz” e “A importância da Rede de Judiarias de Portugal no setor turístico nacional” e um concerto com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa.

A palestra “Marcas da devoção no termo de Monsaraz: o Património Religioso e a Valorização dos Territórios” está agendada para dia 28, enquanto que, no dia 29, será lançado o livro “Monsaraz, estórias e lendas”, de Isidro Pinto.

Ainda no dia 29, mas à noite, a Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense dá um concerto na Praça de Armas do Castelo.

A primeira edição da bienal cultural Monsaraz Museu Aberto remonta a 1986, mas, desde 1998, que o certame passou se realiza com periodicidade bienal para “abordar o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espetáculo”.