Festival Que Jazz É Este?

Viseu (vários locais). Sexta-feira a domingo, concertos às 17h, 19h e 21h30. Maioria dos concertos de entrada livre, alguns com donativo de 3€ sugerido

Para ouvir bom jazz em Viseu: já a decorrer desde a última quarta-feira, 20 de julho, a décima edição do Festival Que Jazz É Este? prossegue durante o fim de semana, para que os ritmos jazzísticos continuem a soar bem alto na região Centro. Organizado por uma associação local, a Gira Sol Azul, o evento propôs este ano 16 concertos apresentados em oito espaços diferentes da cidade — “privilegiando a ocupação de jardins e espaços exteriores” —, além de um workshop de jazz, conversas e oficinas. Esta sexta-feira há atuações do quarteto português Garfo, no Jardim da Casa do Miradouro, e do cantor e compositor norte-americano José James, figura importante do jazz cantado e do diálogo entre jazz, hip-hop e R&B na última década (o álbum que o afirmou, No Beginning No End, saiu em 2012), no Parque Aquilino Ribeiro. No sábado há concertos de Manuel Linhares e Spinifex Sings e no domingo de Miguel Valente Quarteto e Karyna Gomes.

José James Performs In Milan

José James atua esta sexta-feira em Viseu, às 21h30, em concerto de entrada livre (© Sergione Infuso/Corbis via Getty Images)

“Sentir a Terra – Ventozelo”

Espaço Porto Cruz (Largo Miguel Bombarda 23), Vila Nova de Gaia. Terça a sábado, 11h às 19h30. Domingo, das 11h às 19h. Entrada gratuita.

Para observar o Douro pelos olhos de Graça Pereira Coutinho: telas com colagens de diferentes materiais, uma instalação e fotografias da artista, virada de costas, a observar as paisagens do Douro. Depois da Quinta de Ventozelo, em São João da Pesqueira, “Sentir a Terra – Ventozelo”, exposição assinada pela artista plástica Graça Pereira Coutinho, chega ao Espaço Porto Cruz em Vila Nova de Gaia, no âmbito do programa “Artes & Ideias em Ventozelo” para o biénio 21-22 — projeto da associação Amigos de Ventozelo, cujo objetivo é a promoção dos produtos, recursos e beleza natural da Quinta de Ventozelo e da Região do Douro. O programa, com curadoria de Manuel Novaes Cabral e de Nuno Faria, inclui um ciclo de seis exposições, que intercalam um artista plástico consagrado, que lança depois o convite a um artista mais jovem. Com arranque a julho de 2021, a primeira exposição foi de Sobral Centeno, que indicou a artista plástica Luísa Mota. Agora, desde 14 de julho, é a vez da consagrada Graça Pereira Coutinho, cujo trabalho, caracterizado pela multiplicidade de meios por onde se exprime, poderá ser observado neste espaço até ao final de 2022.  A entrada é gratuita.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A consagrada artista plástica apresenta uma exposição com telas com colagens que utilizam vários materiais, uma instalação e fotografias.

Gelados da Arcádia

Em todas as lojas Arcádia.

Para fazer o seu próprio gelado Arcadia (ou comprar no copo ou no cone): as lojas Arcádia estão prontas para enfrentar o calor — é ali que acabam de chegar caixas com platinas, bombons de chocolate com vários sabores (ananás, morango, menta, tangerina e limão), feitos para congelar e comer frescos. Desenvolvidas nas instalações da marca, no Grande Porto, são vendidas à temperatura ambiente, devendo ser colocadas no congelador, no mínimo, duas horas antes de serem consumidas. Nas famosas casas de chocolate pode encontrar também gelados, desenvolvidos em parceria com o mestre gelateiro italiano Fausto Pellegrinetti. Em copo ou em cone (pequeno, médio e grande), finalizadas sempre com a tradicional língua de gato de chocolate, estão disponíveis oito sabores, desde o chocolate Arcádia, ao chocolate branco e avelã, doce de leite, menta ou manga. Tanto os gelados (entre 2,8€ e 8€) como as platinas  (8,5€, uma caixa de dez bombons) estão disponíveis nas plataformas de delivery da marca.

As platinas são bombons de chocolate com diferente sabores, desenvolvidos para serem congelados e consumidos frescos.

Bailado “AmarAmália”

Coliseu do Porto Ageas (R. de Passos Manuel 137), Porto. 22 de julho. Bilhetes: 10€ a 25€.

Para ver a saudade de Amália no bailado de Vasco Wellenkamp: “AmarAmália” mostra-se no palco do Coliseu Porto Ageas a 22 de julho, sexta-feira, véspera do aniversário da Amália Rodrigues, naquela que assinala a estreia da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo nesta cidade em nome próprio. Com coreografia de Vasco Wellenkamp (ex-diretor da Companhia Nacional de Bailado, duas vezes Prémio de Imprensa e Comendador da Ordem do Infante D. Henrique), o jornal americano The New York Times colocou o bailado “entre o que melhor se viu” naquela temporada — o espetáculo estreou-se originalmente em 2004. Regressa agora no âmbito das celebrações da fadista portuguesa (devido à Covid-19, prolongadas), trazendo para a dança a dor, a saudade e o amor ao som de algumas das melhores composições da artista. Os bilhetes, disponíveis no Coliseu ou Ticketline, custam entre 10€ a 25€. Estudantes têm 50% de desconto, maiores de 65 e famílias têm até 25% de desconto.  Amigos do Coliseu e portadores do Cartão Porto têm uma redução de 20% no valor do bilhete.

Bailado é assinado pelo coreógrafo Vasco Wellenkamp, ex-diretor da Companhia Nacional de Bailado, duas vezes Prémio de Imprensa e Comendador da Ordem do Infante D. Henrique

João Paulo Esteves da Silva

Novo Ático, Coliseu do Porto (R. de Passos Manuel 137). Domingo, 18h. Bilhetes: 15 euros

Para ouvir piano num salão histórico do Coliseu do Porto: o Salão Ático recebeu, de 1941 em diante, um pouco de tudo, de chás dançantes a bailes, de encontros políticos a matinés festivas. Recentemente requalificado, tornou-se agora o Novo Ático e começou a acolher concertos e DJ sets no início de junho, tendo programação prevista até ao final do ano. A aposta passou por agendar as atuações para os domingos, em geral ao final da tarde, “num dia da semana e num horário onde, normalmente, não existe grande atividade cultural no Porto”. Este domingo, 24, a atuação será do pianista João Paulo Esteves da Silva, instrumentista com longa carreira no panorama jazzístico nacional que tem também colaborado com cantores de renome (já acompanhou Sérgio Godinho, Vitorino, Fausto, Carminho, Ricardo Ribeiro e Cristina Branco, entre outros). Antes da programação parar em agosto, ouvir-se-á ainda nesta sala a música de A Garota Não, no dia 31 de julho.

Este domingo, 24, a atuação será do pianista João Paulo Esteves da Silva, instrumentista com longa carreira no panorama jazzístico nacional © D. R.

IKEDA Japanese Cuisine

Rua do Campo Alegre 416, Porto. Tel.: 915 499 363. Terça-feira a quinta-feira, das 12h30 às 15h e das 18h às 23h. Sexta-feira e sábado, d0 12h30 às 15h e das 18h à meia-noite.

Para provar os sabores frescos do Japão: foi com isto em mente que o IKEDA Japanese Cuisine, no Porto, criou uma série de novas propostas para o verão: há mini chirashi de ouriço (18€, seis fatias finas), um “sushi solto” com salmão, ouriço e cebolinho; ussuzukuri de peixe branco (17€), lâminas de peixe sobre gelo picado com molho ponzu ligeiramente picante; shake hara (15€), barriga de salmão com molho ponzu, ovas e cebolinho; ou ainda ceviche (16€). Tudo para acompanhar com sangrias frias, desde espumante e vinagre balsâmico a frutos vermelhos e sakes. A sobremesa também é amiga dos dias de verão: há gelados artesanais, com destaque para o de sake (5€), bebida tradicional japonesa feita a partir de arroz, ou para o de yuzu (5€), uma fruta cítrica de aroma forte.

Os pratos mais frescos são as novas propostas do restaurante japonês do Porto.

Nova Casa Piriquita

Avenida de Roma, 20, Lisboa. Segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 19h. Sábado, das 9h às 19h.

Para saborear a tradição de Sintra sem sair de Lisboa: fundada por Constância Gomes, em 1862 e batizada pelo próprio rei D. Carlos, a célebre Casa Piriquita acaba de festejar o seu 160.º aniversário, com um presente que é para todos: esta morada centenária estende-se, desde 13 de julho, também a Lisboa, mais concretamente à Avenida de Roma, onde agora poderá encontrar as famosas queijadas e travesseiros de Sintra. O espaço inclui lugares no interior e também na esplanada.

A Casa centenária celebrou o seu 160.º aniversário com a abertura de um espaço em Lisboa.

Novos petiscos do Tapisco

Rua Dom Pedro V 81, Lisboa. Tel.: 21 342 0681. De segunda-feira a quinta-feira, das 12h às 16h e das 19h à meia-noite. Sexta-feira e sábado, das 12h à meia-noite.

Para partilhar a boa comida tradicional portuguesa: o Tapisco, restaurante com assinatura do chef Henrique Sá Pessoa e comandado pelo sous chef João Gama, junta agora aos clássicos da carta (marcada por petiscos portugueses e tapas espanholas) novas opções para picar e partilhar, inspiradas no receituário português. As novas propostas incluem peixe marinado com lima, algas e batata-doce de Aljezur (22 €) — o prato cruza o tradicional peixe alimado e o ceviche — e peixinhos da horta crocantes com molho tártaro (6€).  Pode ainda provar versões próprias de Sá Pessoa de sopa de tomate, acompanhada com ovo escalfado e croûtons (6€) ou Bacalhau à Gomes de Sá (21€), servido com ovos de codorniz, espuma feita das aparas do bacalhau infusionadas em leite de clorofila de salsa — promete ser mais leve do que a versão original. Os vegetarianos não ficam de fora e têm nesta casa arroz de cogumelos e queijo da Ilha (17€).  Para acompanhar, os famosos vermutes.

Peixe marinado com lima e peixinhos da horta crocantes com molho tártaro são duas das novas propostas do projeto de Sá Pessoa.

Kapitan Ramen

Kapitan Ramen Bar – Bairro da Liberdade. Rua Alexandre Herculano 17B, Lisboa. Tel.: 935 023 636. Kapitan Ramen Bistro Anjos. Rua Jacinta Marto, 1A, Lisboa. Tel.: 213 520 273. 12h às 16h e das 19h às 23h.

Para testar o ramen que foi feito para o verão: quem disse que o ramen só é bom em dias frios? O pensamento é contrariado no Kapitan Ramen dos Anjos e no recém-inaugurado espaço entre o Marques de Pombal e a Avenida da Liberdade. Fundados por Angela Chen Cheng e Yukun Zhang, amigas e empresárias chinesas, apresentam novas propostas na carta, pensadas para o verão: o snow ramen, por exemplo, é finalizado com um gelado — é servido com caldo vegetariano com caldo de leite de soja, tofu frito, kimchi e milho (11,95€) ou com tonkotsu, feito durante 18 horas, chashu de porco, bambu, milho, pastel de peixe (13,95€). A carta passa também a incluir o naturo ramen que, servido com um dos dois caldos, inclui um ovo marinado estampado com o símbolo do anime. Se preferir arroz, tem aqui várias opções: a karaage rice bowl, com karaage chicken, ovo marinado e legumes (8,95€), a veggie rice bowl, com tofu e legumes (7,95€) ou a chashu rice bowl, de arroz de chashu de porco, ovos e legumes (8,50€).

Os dois projetos de Lisboa têm agora novos ramen e pratos com base de arroz para provar.

Festival Internacional de Ópera de Setúbal

Igreja do Convento de Jesus e Largo da Ribeira Velha, Setúbal. 22 de julho, às 21 horas, e 23 de julho, às 1130 e às 21 horas. Bilhetes: 5€ — o último concerto é gratuito.

Para ouvir ópera ao ar livre: termina este fim de semana mais uma edição do Luísa Todi CantoFest – Festival Internacional de Ópera de Setúbal. O evento decorre em vários espaços, com concertos de cantores profissionais e semiprofissionais de vários cantos do mundo, assim como masterclasses com professores de renome. Organizado pela Câmara Municipal desta cidade, em conjunto com a Grand Stage International Arts Foundation, sexta-feira, 22 de julho, às 21 horas, conte com um concerto na Igreja do Convento de Jesus — no mesmo local, mas na manhã do dia seguinte, há mais música, mas agora com um concerto pedagógico. Às 21 horas, de domingo, as atenções viram-se para o Largo da Ribeira Velha, na baixa de Setúbal, onde haverá um concerto gratuito. Os restantes espetáculos têm o valor de 5€ e os bilhetes estão disponíveis no Fórum Municipal Luísa Todi e no Museu de Setúbal/Convento de Jesus.

O evento conta com a organização da Câmara Municipal de Setúbal, em conjunto com a Grand Stage International Arts Foundation.

Festival Músicas do Mundo

Largo Marquês de Pombal, Porto Covo. De 6ª a domingo, entre as 21h e a 1h. Entrada livre

Para viajar pelo mundo em Porto Covo, através da música: começa esta sexta-feira um dos festivais de música mais especiais do país. O FMM – Sines destaca-se habitualmente da concorrência pela sua programação, muito menos ancorada na música anglo-saxónica do que a maioria dos festivais de verão. Esta sexta-feira, por exemplo, será possível ouvir o projeto musical Lina_Raül Refree, que junta uma fadista portuguesa a um conceituado produtor e músico catalão, a grega Marina Satti, o grupo chileno Pascula Ilabaca y Fauna e o projeto português e caboverdiano Acácia Maior. No sábado, as propostas voltam a permitir uma viagem musical à Catalunha (cortesia de Maruja Limón) mas também a Angola (Aline Frazão), Cuba (Daymé Arocena) e Galiza (Baiuca). Para domingo estão previstas atuações da canadiana Dominique Fils-Aimé e da brasileira Marina Sena, entre outras. Todos estes concertos são de entrada livre e acontecem no largo Marquês de Pombal, na aldeia de Porto Covo. A partir de segunda-feira o festival muda-se para Sines, começa a ter concertos pagos e recebe atuações de Paulo Bragança (2ª feira), Sara Correia, Letrux e Mdou Moctar (4ª feira), Bia Ferreira e Ana Tijoux (5ª feira), Fado Bicha, Niño de Elche e Dulce Pontes (6ª feira) e Pedro Mafama, Ava Rocha, Seun Kuti & Egypt 80 e Omara Portuondo (sábado), por exemplo.

Marina Sena é um dos destaques do FMM – Sines

Manjedoura

Cerca do Arneirão, R. António Mantas, Vila Nova de Milfontes. Tel.: 965 204 477. Das 12h30 às 2h.

Para se aventurar por sabores novos: quando a Tasca do Celso, a Herdade do Touril e o Grupo SushiCafé se juntam nasce a Manjedoura, em Vila Nova de Milfontes. Um restaurante em plena Costa Vicentina que promete trazer ao futuro inverno a atitude do verão. Fica numa típica casa alentejana reabilitada e inclui um jardim com esplanada. Na carta, que nasce da parceria entre a Tasca do Celso e do Mano a Mano, conte com variedade e junções improváveis: há desde carpaccio de garoupa (11€), a amêijoas à bulhão pato cobertas com massa da pizza (19€), lasanha de porco preto (12,5€) ou a pizza sudoeste (14,5€), com molho de tomate, linguiça de porco preto, queijo de cabra fresco, mozzarella, agrião e orégãos.

Uma das propostas do novo espaço são as amêijoas à bulhão pato cobertas com massa da pizza.

Sora Beach Club

Praia da Rocha Baixinha Nascente Junto Unidade Balneário UB3, Vilamoura. Tel.: 934440194. Domingo a quinta-feira, 12h às 18h. Sexta-feira e sábado, do 12h às 21h.

Para uma mariscada à beira-mar: pratos típicos portugueses onde o marisco é rei, carnes saudáveis e opções com vegetais orgânicos. Cocktails de assinatura, mocktails e sumos naturais. São estas as propostas do Sora Beach Club, o novo restaurante e bar junto à praia da Falésia, em Vilamoura. O projeto, do Domes Lake Algarve Hotel, bebe do Atlântico, elemento no qual chef Vitor Moreira se inspirou para a construção da carta — de carácter contemporâneo, sobressaem nela os sabores locais e o produto vindo do mar. Para almoçar ou jantar, durante ou depois de um dia de banhos, conte com cataplana de peixe, massada de peixe, peixe e marisco da costa algarvia, arroz malandrinho de marisco, amêijoas à bulhão pato, frango piripiri, ou vazia Black Angus.

O novo projeto do Domes Lake Algarve Hotel fica em frente à praia da Falésia, em Vilamoura

“Nunca mais é sábado” é uma rubrica que reúne as melhores sugestões para aproveitar o fim de semana.