Com a chegada prevista de 1,4 milhões de peregrinos a Lisboa, em 2023, para a Jornada Mundial da Juventude, a polícia portuguesa já está a preparar-se para uma possível vaga criminosa no país e a organizar a resposta, para a qual contará com o apoio de polícias estrangeiras.

Como o Jornal de Notícias escreve esta segunda-feira, a polícia está à espera de que a JMJ, marcada para a primeira semana de agosto de 2023, atraia vários tipos de crime. “Vamos duplicar a população de Lisboa e isso vai atrair carteiristas, traficantes de droga e outra criminalidade associada a grandes aglomerados de pessoas”, nota, em declarações ao jornal, o diretor do Departamento de Operações da PSP, Pedro Moura.

A polícia portuguesa espera mesmo que, com a JMJ, haja grupos criminosos de outros países que venham para Portugal, razão pela qual — tal como aconteceu com a Cimeira dos Oceanos — a PSP está a ponderar trazer a Europol e a Interpol, além de planear trabalhar com polícias de países como Espanha, França e Itália.

Já no próximo mês, elementos da PSP viajarão até Espanha para a Jornada Europeia da Juventude, para observar as dinâmicas” do evento e preparar o encontro, o maior alguma vez realizado em Portugal, em território nacional.

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Papa Francisco vai estar em Lisboa a partir do dia 3 de agosto de 2023 durante a Jornada Mundial da Juventude

O evento, que inclui uma vinda do Papa Francisco a Lisboa mas também a Fátima, estava inicialmente agendado para este verão, mas foi adiado para 2023 por causa da pandemia.

O programa, que chegará a incluir cerca de 50 eventos e atividades paralelas em Lisboa, começará a 1 de agosto, com uma missa presidida pelo cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, e terminará a 6 de agosto, com a missa final presidida pelo Papa, junto ao Tejo, a norte do Parque das Nações, em Lisboa.