Mais de 2.900 trabalhadores foram abrangidos pelos programas de apoio à contratação na região, estando agora com um “vínculo mais estável“, avançou esta terça-feira o presidente do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro.

“No plano regional, temos uma estatística que ajuda a perceber que estamos no bom caminho. O objetivo que pretendemos, estamos a alcançá-lo, tendo em conta os resultados, já próximos dos 2.900 trabalhadores, com um vínculo mais estável, sem termo”, afirmou o líder regional aos jornalistas, após uma visita à empresa hoteleira Açor Sonho em Ponta Delgada.

O presidente do executivo regional referia-se aos programas de apoio ao emprego, o CONTRATAR+ (para contratos a termo certo com duração mínima de um ano), que já abrangeu 629 pessoas, e o CONTRATAR ESTÁVEL (para contratos sem termo), que apoiou 2.280 trabalhadores.

Bolieiro considerou que desde que o atual governo açoriano tomou posse, em novembro de 2020, verificou-se uma “mudança de paradigma” no combate à precariedade, “não apenas na administração pública”, como também no setor privado.

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“Nós projetamos, na modificação que fizemos as políticas de apoio ao emprego, a possibilidade de transformar os vínculos precários em vínculos estáveis e até mesmo em contratos por tempo indeterminado em vez de termo certo”, reforçou.

O social-democrata acrescentou que, na região, tem existido uma tendência para a diminuição de desempregados e de pessoas em programas ocupacionais.

“Tendo por referência a evolução de 2018 até 2022, e passando pelo período pandémico, temos nos Açores menos desempregados, menos trabalhadores em programas de ocupação e mais empregados. E, dentro do nível dos empregados, mais trabalhadores com vínculo estável”, assinalou.

A 14 julho, Governo dos Açores anunciou que iria apoiar financeiramente as empresas que convertam em contratos sem termo os contratos de trabalho a termo certo celebrados ao abrigo do programa CONTRATAR+.

Na quinta-feira, o executivo regional avançou, citando dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que existiam 5.978 desempregados inscritos em junho, o número “mais baixo dos últimos 12 anos” na região.