O valor mediano de avaliação bancária subiu em junho, pelo décimo mês consecutivo, para o novo máximo histórico de 1.407 euros por metro quadrado, um aumento homólogo de 15,8% e mais 27 euros que em maio.

Segundo dados avançados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), para este cálculo foram consideradas 29.239 avaliações bancárias efetuadas no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, menos 2,7% que no mesmo período do ano anterior, das quais 18.622 foram apartamentos e 10.617 moradias.

Em junho, o maior aumento homólogo do valor mediano da avaliação bancária registou-se no Algarve (20,4%) e o menor na Região Autónoma dos Açores (6,5%).

Já o maior aumento face ao mês anterior registou-se no Algarve (3,0%), enquanto a única região que apresentou uma variação em cadeia negativa foi a dos Açores (-0,7%).

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.563 euros por metro quadrado (m2), tendo aumentado 16,7% relativamente a junho de 2021. Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 2,2%.

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Já o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.122 euros/m2 em junho, o que representa um acréscimo de 12,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Face a maio, o valor de avaliação aumentou 1,6%.

Numa análise por regiões NUTS III, verifica-se que, em junho de 2022, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação de 34,7%, 32,9% e 9,9%, respetivamente, superiores à mediana do país.

Pelo contrário, a região das Beiras e Serra da Estrela foi a que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-49,5%).