785kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

França anuncia expulsão de pregador muçulmano do país

Este artigo tem mais de 1 ano

O ministro do Interior de França anunciou expulsão de Hassan Iquioussen por pregar discursos "odiosos aos valores da República" e à "igualdade entre mulheres e homens", bem como "teses antissemitas".

epa10083968 French Interior Minister Gerald Darmanin attends a handover ceremony for the inauguration of the newly named police Prefect in Paris, France, 21 July 2022.  EPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON
i

Em 2004, Hassan Iquioussen já tinha sido acusado de tecer comentários antissemitas pelo Crif (Conselho Representativo das Instituições Judaicas em França), que se queixou à antiga UOIF (União das Organizações Islâmicas em França), atual Muçulmanos de França

CHRISTOPHE PETIT TESSON/EPA

Em 2004, Hassan Iquioussen já tinha sido acusado de tecer comentários antissemitas pelo Crif (Conselho Representativo das Instituições Judaicas em França), que se queixou à antiga UOIF (União das Organizações Islâmicas em França), atual Muçulmanos de França

CHRISTOPHE PETIT TESSON/EPA

O ministro do Interior de França, Gérald Darmanin, anunciou esta quinta-feira a expulsão do imã Hassan Iquioussen, conhecido pelas suas ligações à Irmandade Muçulmana e por alegadamente apelar ao ódio, sobretudo contra a comunidade judaica.

Na rede social Twitter, o ministro afirmou que a expulsão do pregador islâmico justificava-se pelo facto de Iquioussen “ter mantido durante anos um discurso odioso contra os valores de França, contrário aos nossos princípios de secularismo e de igualdade entre mulheres e homens”.

Por consequência, “será expulso do território francês”, ditou Darmanin.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O imã, bastante ativo nas redes sociais e que conta com mais de 169 mil seguidores no Youtube e outros 42 mil seguidores no Facebook, já reagiu à decisão, negando qualquer envolvimento em discursos de ódio ou de discriminação.

Hoje, sou acusado de fazer comentários discriminatórios e mesmo violentos, o que contesto fortemente. Confio no sistema judicial e nos meus conselheiros para cancelar este procedimento de expulsão”, disse na rede social Facebook.

Em 2004, Hassan Iquioussen já tinha sido acusado de tecer comentários antissemitas pelo Crif (Conselho Representativo das Instituições Judaicas em França), que se queixou à antiga UOIF (União das Organizações Islâmicas em França), atual Muçulmanos de França.

Agora com 57 anos, o imã vive em Lourches, no norte de França, onde tem continuado a pregar discursos “odiosos aos valores da República, incluindo ao secularismo”, à “igualdade entre mulheres e homens” e a propagar “teses antissemitas”, segundo a prefeitura francesa do norte do país.

O pregador é também associado à promoção de “uma forma de separatismo” e de alimentar “teorias de conspiração em torno da islamofobia.

Islamofobia e ódio religioso aumentam no Ocidente, conclui relatório

Segundo o Ministério do Interior, a comissão departamental para a expulsão de estrangeiros deu um parecer favorável sobre a sua retirada e a ordem “será emitida nas próximas horas”.

Apesar de ter nascido em França, Iquioussen deixou de ter nacionalidade francesa quando atingiu a maioridade e passou a identificar-se com cidadão marroquino, com autorizações de residência.

As autoridades francesas aproveitaram a lei contra o separatismo, promulgada em agosto de 2021, para expulsar o imã, quando este pediu uma renovação da autorização de residência de dez anos, que estava prestes a expirar.

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos