Os sindicatos representados na RTP chegaram a acordo com a administração da empresa para uma subida salarial em 2022 de 20,50 euros, com retroativos a 1 de janeiro, segundo um comunicado conjunto das estruturas sindicais.

“Depois de vários meses de negociações, o Conselho de Administração (da RTP) aceitou ao final da tarde de terça-feira, 26 de Julho, a proposta de aumento salarial dos sindicatos“, lê-se no texto.

As estruturas sindicais subscritoras do texto são a Federação dos Engenheiros (FE), a Federação dos Sindicatos da Indústria e Serviços (FETESE), o Sindicato das Comunicações de Portugal (SICOMP), o Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Média e Serviços (SINDTELCO), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audivisual (SINTTAV), o Sindicato dos Trabalhadores do Sector Público (SITESE), o Sindicato Independente dos Trabalhadores da Informação e Comunicações (SITIC), o Sindicato dos Jornalistas (SJ), o Sindicato dos Meios Audiovisuais (SMAV) e a União dos Sindicatos Independentes (USI).

Estes sindicatos adiantaram no seu comunicado que “a administração da Rádio e Televisão de Portugal aceitou também aumentar de 10,75 para 11 euros o subsídio de alimentação dos trabalhadores onde não existe cantina da empresa”.

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Para o início do próximo ano, a administração da RTP “comprometeu-se ainda a discutir a possibilidade de pagar um segundo subsídio de refeição para horários que abranjam os dois períodos de refeição”.

Por junto, as estruturas sindicais “saudaram” o esforço da administração de subir os salários e o subsídio de refeição, “apesar destas conquistas estarem longe de compensar a perda de poder de compra dos trabalhadores da RTP, e da proposta inicial feita pelos sindicatos da empresa ser superior ao acordado”.

Antes, durante a tarde de quarta-feira, outro sindicato, o dos Trabalhadores de Telecomunicações (STT), também participante nas negociações, tinha emitido um comunicado, em que dava conta da sua intenção de ir “reunir os corpos gerentes para validar os resultados obtidos pela Comissão Negociadora Sindical”.

Em todo o caso, considerava desde já que o resultado alcançado “não é” o que o sindicato “desejava”, nem “o que os trabalhadores da RTP mereciam”, mas considera ser “positivo” e ir “na direção certa”.