O secretário-geral da ONU manifestou-se “indignado” com a morte de duas pessoas na sequência de tiros disparados pelas forças de manutenção da paz da organização contra um posto fronteiriço com o Uganda, na República Democrática do Congo (RDCongo).

António Guterres “salienta nos termos mais fortes a necessidade de estabelecer a responsabilidade por estes acontecimentos” e apoia “a detenção do pessoal militar envolvido neste incidente e a investigação imediata”, afirmou, através de uma declaração, o porta-voz adjunto do secretário-geral, Farhan Haq.

Uma coluna dos chamados “capacetes azuis” das Nações Unidas abriu hoje fogo contra um posto fronteiriço entre a RDCongo e o Uganda. Do incidente resultaram pelo menos dois mortos e mais de uma dezena de feridos.

Presente na RDCongo desde 1999, a Monuc (Missão da ONU na RDCongo) que se tornou Monusco (Missão da ONU para a Estabilização na RDCongo) com a evolução do seu mandato em 2010, é considerada uma das maiores e mais caras missões da ONU, com um orçamento anual de mil milhões de dólares (cerca de 980 milhões de euros, ao câmbio atual).

A missão da ONU conta atualmente com mais de 14.000 “capacetes azuis”.

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