O plano contra o racismo anunciado pelo Governo há um ano e que tinha como objetivo criar 500 lugares no Ensino Superior para alunos de escolas TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária) não foi colocado em prática. De acordo com o Jornal de Notícias, o  Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior (MCTES) confirmou a não inclusão desta nova cláusula no concurso de acesso às universidades.

A medida em causa foi publicada há um ano em Diário da República, era uma das novidades do Plano Nacional Contra o Racismo e Discriminação e tinha como intuito “mitigar desigualdades”, mas acabou por não sair da gaveta — sendo que a ideia inicial era que as vagas quadruplicassem em três anos, com 1000 vagas em 2023, 1500 em 2024 e 2000 em 2025.

“A medida não avançou no concurso nacional de acesso. Durante o segundo semestre deste ano, será promovida uma reflexão sobre o regime geral de acesso ao Ensino Superior, ocasião em que esta matéria será ponderada”, garantiu ao jornal o gabinete da ministra da Educação, realçando que haverá uma avaliação da medida, tendo em conta que o programa do Governo remete para uma revisão do regime de acesso ao Ensino Superior.

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