O secretário-geral da NATO disse esta terça-feira que “é vital” que a Aliança Atlântica e os aliados forneçam “ainda mais assistência” militar à Ucrânia e “ainda mais rapidamente”, depois de uma conversa telefónica com o Presidente ucraniano.
Numa publicação na sua conta oficial na rede social Twitter, Jens Stoltenberg revela uma “boa conversa telefónica” com Volodymyr Zelensky sobre “prioridades relativamente ao apoio militar” à Ucrânia para fazer face à invasão russa, sublinhando então a importância de a NATO continuar a prestar assistência e de forma ainda mais efetiva.
Good call w/Pres @ZelenskyyUa on priorities for military support. It’s vital that #NATO & Allies provide even more assistance to #Ukraine even faster. Also discussed 1st shipment of grain since #Russia’s invasion & need to fully implement deal sponsored by @UN & our Ally Türkiye.
— Jens Stoltenberg (@jensstoltenberg) August 2, 2022
É vital que a NATO e os Aliados forneçam ainda mais assistência à Ucrânia e ainda mais rapidamente”, escreve o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Na segunda-feira, os Estados Unidos anunciaram que vão enviar mais armas para as forças ucranianas, avaliadas em 500 milhões de dólares, precisando o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, que a nova assistência militar inclui munições para lança-foguetes.
Stoltenberg acrescenta na publicação desta terça-feira que também discutiu com Zelensky o primeiro carregamento de cereais da Ucrânia a partir do porto de Odessa desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, e “a necessidade de implementar plenamente o acordo patrocinado pelas Nações Unidas” e pela Turquia, país membro da NATO, que permitiu levantar o bloqueio russo no Mar Negro.
O primeiro carregamento de cereais ucranianos deixou o porto de Odessa na segunda-feira, tal como previsto nos termos do acordo internacional com a Rússia, estando prevista a sua chegada na quarta-feira a Istambul, de onde seguirá para o Líbano.
A Rússia e a Ucrânia assinaram acordos separados com a Turquia e as Nações Unidas, abrindo caminho para a Ucrânia – um dos principais celeiros mundiais — exportar 22 milhões de toneladas de cereais e outros produtos agrícolas que ficaram retidos nos portos do Mar Negro devido à invasão da Rússia.