O secretário-geral da NATO disse esta terça-feira que “é vital” que a Aliança Atlântica e os aliados forneçam “ainda mais assistência” militar à Ucrânia e “ainda mais rapidamente”, depois de uma conversa telefónica com o Presidente ucraniano.

Numa publicação na sua conta oficial na rede social Twitter, Jens Stoltenberg revela uma “boa conversa telefónica” com Volodymyr Zelensky sobre “prioridades relativamente ao apoio militar” à Ucrânia para fazer face à invasão russa, sublinhando então a importância de a NATO continuar a prestar assistência e de forma ainda mais efetiva.

É vital que a NATO e os Aliados forneçam ainda mais assistência à Ucrânia e ainda mais rapidamente”, escreve o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Na segunda-feira, os Estados Unidos anunciaram que vão enviar mais armas para as forças ucranianas, avaliadas em 500 milhões de dólares, precisando o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, que a nova assistência militar inclui munições para lança-foguetes.

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Stoltenberg acrescenta na publicação desta terça-feira que também discutiu com Zelensky o primeiro carregamento de cereais da Ucrânia a partir do porto de Odessa desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, e “a necessidade de implementar plenamente o acordo patrocinado pelas Nações Unidas” e pela Turquia, país membro da NATO, que permitiu levantar o bloqueio russo no Mar Negro.

Razoni é o primeiro navio a partir de um porto ucraniano desde o início da invasão. Kiev e Moscovo destacam passo positivo

O primeiro carregamento de cereais ucranianos deixou o porto de Odessa na segunda-feira, tal como previsto nos termos do acordo internacional com a Rússia, estando prevista a sua chegada na quarta-feira a Istambul, de onde seguirá para o Líbano.

A Rússia e a Ucrânia assinaram acordos separados com a Turquia e as Nações Unidas, abrindo caminho para a Ucrânia – um dos principais celeiros mundiais — exportar 22 milhões de toneladas de cereais e outros produtos agrícolas que ficaram retidos nos portos do Mar Negro devido à invasão da Rússia.