Sem aqueles nomes que sem entrar em campo vendem camisolas, a olhar para o potencial e mais valia em vez de fixar a atenção no mediatismo, de forma discreta, a fugir a negócios muito caros. Depois do fecho de mais um ciclo com Mauricio Pochettino no comando, e perante a “vitória” que foi a renovação com Kylian Mbappé, o PSG continua a dar sinais de uma mudança de paradigma a nível de ação no mercado e com um forte cunho português entre quem decide e quem é escolhido, com outro internacional confirmado.

Renato Sanches: o bom “chavalo” que à Musgueira torna

Após três épocas no Lille, onde se tornou um dos heróis que conseguiu quebrar a (pelo menos aparente) invencibilidade do PSG sagrando-se campeão em 2021, Renato Sanches foi confirmado como reforço do conjunto de Paris, assinando um contrato válido por cinco temporadas. Já a formação liderada por Nasser Al-Khelaïfi, que tem Luís Campos como conselheiro para o mercado, pagou 15 milhões de euros.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assim, Christophe Galtier, novo treinador dos parisienses, passa a contar com quatro internacionais pela Seleção Nacional no plantel: Danilo, que chegou ao PSG no final do mercado de verão de 2020; Nuno Mendes, que depois de um ano de empréstimo foi contratado a título definitivo em maio ao Sporting por 38 milhões; Vitinha, médio adquirido ao FC Porto em junho por 40 milhões; e agora Renato Sanches.

“Estou muito feliz por chegar a Paris. Os últimos dias foram muito importantes para mim e para a minha família. Estou certo de que fiz a melhor escolha ao juntar-se ao clube. Escolhi o PSG porque acredito que é o melhor projeto para mim. É importante ficar em França, porque já conheço o campeonato. Se ter muitos portugueses ajudou? Acho que a minha decisão teria sido a mesma. Creio que foi a escolha certa. Claro que estou feliz por encontrar compatriotas, o que pode ajudar na integração. Já conheço o Nuno e o Danilo mas o Vitinha ainda não. Falei com o Nuno antes de assinar. Ele falou-me muito bem do clube”, começou por comentar o médio aos meios do clube após a apresentação oficial pelo clube.

“Conheço bem o treinador. É um bom treinador, que me fez evoluir imenso desde que cheguei à Ligue 1. Juntos conseguimos até ser campeões pelo Lille. Fizemos um bom trabalho juntos e estou feliz por voltar a trabalhar com ele, tal como toda a equipa técnica. Trabalhar com um treinador que conheces torna as coisas mais fáceis”, acrescentou ainda o internacional português que depois de sair do Benfica em 2016, quando foi campeão europeu de seleções, passou por Bayern, Swansea (por empréstimo) e Lille.