Um grupo de 11 golfistas processou o PGA Tour por violação das leis antimonopólio, depois de terem sido suspensos pelo circuito norte-americano por terem participado em provas da dissidente LIV, uma nova liga patrocinada pela Arábia Saudita.

Entre os praticantes que apresentaram uma ação judicial num tribunal da Carolina do Norte estão Phil Mickelson, vencedor de seis majors e membro vitalício do PGA Tour, Bryson De Chambeau e os mexicanos Carlos Ortiz e Abraham Ancer, informa o canal televisivo ESPN, que teve acesso aos documentos.

A ação pretende também que alguns golfistas profissionais, como Taylor Gooch, Hudson Swafford e Matt Jones, possam participar na FedEx Cup, uma competição disputada ao estilo de play-offs, formada por três torneios, que se inicia na próxima semana.

O PGA Tour anunciou em junho que suspenderia os membros que participassem em provas do circuito LIV, lamentando que “tenham feito a sua escolha com base, unicamente, em considerações financeiras” e “virado as costas” à associação.

A suspensão impediu a participação dos apoiantes do circuito LIV na Taça Presidente, mas não no US Open, uma vez que o PGA Tour não gere os majors e a Associação de Golfe dos Estados Unidos (USGA) informou que os jogadores poderiam competir na prova.

O último praticante a juntar-se ao circuito financiado pelo governo saudita foi o norte-americano Bubba Watson, que anunciou a decisão na semana passada, mas Tiger Woods, figura maior da modalidade, manteve-se fiel ao PGA Tour.

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