A venda de medicamentos sujeitos a receita médica para combater a obesidade aumentou em 26% no ano de 2021 em relação ao ano anterior, de acordo com dados da empresa de estudos de mercado HMR divulgados este domingo pelo Jornal de Notícias.

De acordo com aquele jornal, enquanto os medicamentos sujeitos a receita médica estão a ser cada vez mais vendidos, os medicamentos de venda livre e os suplementos alimentares estão a registar uma diminuição de vendas, o que indica, diz o JN, que os doentes estão a recorrer cada vez mais ao acompanhamento médico no tratamento da obesidade.

A venda de medicamentos e suplementos para perder peso representa atualmente um mercado no valor de 19,3 milhões de euros, mas a maior fatia deste mercado ainda é ocupada pelos medicamentos de venda livre e suplementos (um valor de 14,6 milhões no ano passado).

Já o setor dos medicamentos com receita médica representa já um mercado no valor de 4,8 milhões de euros. No ano passado foram vendidas em Portugal cerca de 49 mil embalagens, mais dez mil do que ano ano anterior.

Médicos ouvidos pelo JN saúdam esta tendência de inversão do mercado, uma vez que a obesidade exige um acompanhamento médico — e que os suplementos tendem a ser excessivamente caros sem que tenham um benefício clínico comprovado.

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