O BE/Açores exigiu esta segunda-feira ao Governo Regional um “ponto de situação” sobre a ampliação do porto comercial da Praia da Vitória, na ilha Terceira, lembrando que foi uma promessa eleitoral do presidente do executivo.
Em comunicado, os bloquistas adiantam que entregaram um requerimento na Assembleia Regional a questionar o governo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) sobre a ampliação do porto da Praia da Vitória, considerando que é uma obra que pode “alavancar a economia local e regional“.
“O BE quer saber se já foi lançado o concurso para a elaboração do projeto de ampliação do porto comercial da Praia da Vitória, qual a empresa responsável pelo projeto e quando se prevê o início das obras“, lê-se na nota de imprensa.
O partido, que tem dois deputados no parlamento açoriano, recorda que o líder do Governo dos Açores, o social-democrata José Manuel Bolieiro, “comprometeu-se a incluir a verba necessária para a concretização do projeto de ampliação do porto comercial no Orçamento da Região para 2022”, aquando da campanha para as eleições autárquicas de 2021.
“Passado quase um ano, continuam a existir constrangimentos no porto comercial, devido à reduzida capacidade de atracagem de diversas tipologias de embarcações, que conduziram a situações de cancelamento de atracagens e atrasos nas descargas de mercadoria de navios”, insiste o BE.
Em 14 de julho, a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo e a Associação Agrícola da Terceira defenderam que é urgente melhorar a operacionalidade do porto da Praia da Vitória e potenciar a centralidade da infraestrutura.
Num comunicado conjunto, então divulgado, as instituições consideraram como condições mínimas para o porto da Praia da Vitória uma ligação semanal direta com o porto de Lisboa, uma ligação quinzenal direta com o porto de Leixões e o prolongamento do cais.
A Assembleia Legislativa dos Açores é composta por 57 deputados e, na atual legislatura, 25 são do PS, 21 do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM, dois do BE, um da Iniciativa Liberal, um do PAN, um do Chega e um deputado independente (eleito pelo Chega).
