Um homem, de 61 anos, foi detido na semana passada por ser suspeito de ter ateado um incêndio florestal, próximo de uma zona residencial da Venda do Pinheiro, em Mafra, tendo ficado em prisão preventiva, anunciou a Polícia Judiciária.

Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ) refere que a prática criminosa aconteceu numa altura em que era combatido um outro incêndio florestal de grandes dimensões na mesma freguesia e onde se encontravam “todos os meios de emergência e socorro empenhados”.

Segundo a PJ, o fogo ateado pelo suspeito terá sido provocado com recurso a chama direta, através de isqueiro, “numa mancha florestal muito significativa, colocando em perigo aglomerados populacionais, bem como, diversas outras infraestruturas”.

Na nota, a PJ adianta ainda que o homem já tinha sido detido pela GNR na noite de 31 de julho, dia em que teve início o outro incêndio de grandes dimensões, por injúrias e resistência à autoridade, tendo comparecido no Tribunal de Mafra e ficado sujeito a termo de identidade e residência.

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A investigação prossegue no sentido de apurar a eventual correlação de diversos incêndios florestais no concelho de Mafra, refere ainda a PJ.

A 1 de agosto, o presidente da câmara municipal de Mafra afirmou à Lusa que o incêndio que tinha deflagrado na véspera tinha consumido 292 hectares, com um perímetro de 11 mil metros, sem causar danos em termos de habitações.

Autarca de Mafra faz balanço do incêndio, ainda em fase rescaldo

O fogo, que deflagrou pelas 15h30 de dia 31 de julho em Avessada, concelho de Mafra (distrito de Lisboa), afetou as freguesias de Malveira e Venda do Pinheiro.