O Governo da Madeira (PSD/CDS-PP) anunciou esta terça-feira a criação de um “grupo de trabalho multidisciplinar” para a elaboração de um “estatuto profissional próprio” para os bombeiros das sete associações humanitárias de bombeiros voluntários da região autónoma.

O grupo de trabalho será constituído por representantes de diversas entidades, nomeadamente da Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil, do Serviço Regional de Proteção Civil, da Secretaria Regional das Finanças, da Federação de Bombeiros da Madeira e da Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira”, informa o executivo em comunicado.

Segundo o Governo Regional, o objetivo é “agilizar a apresentação de propostas conducentes à criação e regulamentação do regime laboral e das condições de trabalho” dos bombeiros profissionais das associações humanitárias, bem como apresentar uma “proposta de reestruturação do modelo de apoio e comparticipação financeira“.

O governo madeirense, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, esclarece que pretende uniformizar critérios, regras e procedimentos administrativo-financeiros associados à atribuição das comparticipações provenientes de diversas fontes de financiamento.

“Paralelamente, o âmbito de atuação deste grupo multidisciplinar também irá considerar a necessidade, subsequente, de reorganização do Dispositivo Operacional de Bombeiros, assim como a definição do contingente mínimo de meios, recursos humanos, equipamentos e viaturas a alocar ou a empenhar nas operações de proteção e socorro”, lê-se no comunicado.

As associações humanitárias de bombeiros voluntários da região autónoma representam sete das dez corporações de bombeiros do arquipélago: Calheta, Câmara de Lobos, Voluntários Madeirenses (Funchal), Porto Santo, Ribeira Brava/Ponta do Sol, Santana, São Vicente/Porto Moniz.

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