786kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Luís Montenegro ao lado de Passos: "O PS confunde o próprio partido com o Estado"

Este artigo tem mais de 1 ano

O novo líder do PSD aproveitou o regresso do Pontal, em Quarteira, para se atirar a António Costa, Pedro Nuno Santos, Marta Temido e companhia. "É o cúmulo do ridículo", disse Montenegro.

14 fotos

Numa tarde muito cheia, com quase 1500 pessoas em Quarteira, no Algarve, Luís Montenegro aproveitou a boleia para se atirar à jugular de António Costa. “Neste Governo dos despachos quem merece ser despachado é o PS. Não há ninguém no Governo que assuma a responsabilidade”, atirou o novo líder do PSD.

“Não estamos apressados. O nosso caminho é longo, que não será fácil. Vamos ter de ultrapassar muitas dificuldades. Estamos muito cientes disso. Mas nós viemos mesmo para ganhar as eleições e para sermos governo em Portugal. Não estamos aqui de plantão.”

Ao lado de Pedro Passos Coelho, o grande convidado-surpresa da tarde, o antigo líder parlamentar apontou o dedo diretamente a António Costa. “O país precisa muito de nós. Estamos com o velho Governo socialista que está a empobrecer Portugal. O problema da falta de transformação de Portugal está no PS.”

“O PS confunde o próprio partido com o Estado. O tempo é de nos preparamos para esta tarefa e dizermos qual é a nossa prioridade. A primeira é a Saúde. O PS não esconde o fanatismo ideológico na Saúde”, insistiu Montenegro.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O líder social-democrata voltou a acusar o Executivo socialista de estar a “ganhar” com a crise inflacionista e defendeu que aquilo que era “moral” era devolver às famílias e às empresas o excedente que o Estado está a conseguir.

Numa referência indireta a Rui Rio, nunca nomeado, Luís Montenegro não esqueceu aqueles que, no PSD, defendiam que o mais importante era libertar o PS da ‘geringonça’. “Sei que até no PSD havia quem pensasse que o importante era tirar o PS das mãos do Bloco de Esquerda e do PCP. Mas o importante é tirarmos o Governo do PS.”

Falando em concreto sobre a questão da Endesa, Montenegro não popou críticas ao Governo socialista. “António Costa fez um despacho que é uma vergonha do ponto de vista institucional e do ponto de vista democrático. É o cúmulo do ridículo.”

Sobre o novo aeroporto, que mereceu uma troca de argumentos particular com Pedro Nuno Santos, Montenegro voltou a acusar o Governo de falta de governação. “Nós não temos uma oposição de casos. Temos é um Governo de casos. Há o caso do aeroporto. Parece mentira, mas aconteceu: o ministro escreve no Diário da República e apareceu o primeiro-ministro a dizer que não sabia nada.”

O líder social-democrata falou ainda da contratação de Sérgio Figueiredo, antigo diretor da TVI, por parte de Fernando Medina. “Estamos há quase uma semana para saber o que é que o Governo pensa disto. O único membro do Governo que falou sobre isto foi o primeiro-ministro para dizer que não era nada com ele. É quase anedótico. É gravíssimo.”

O presidente do Partido Social Democrata, (PSD), Luís Montenegro (D), conversa com o antigo líder do partido, Pedro Passos Coelho (E), no inicio do comicío de rentrée, realizado no calçadão de Quarteira, 14 de agosto de 2022. LUÍS FORRA/LUSA

LUÍS FORRA/LUSA

Passos Coelho: “Montenegro  vai estar à altura das exigências que o PSD vai enfrentar”

A grande surpresa da tarde foi a presença de Pedro Passos Coelho. O antigo primeiro-ministro fez questão de marcar presença na rentrée do PSD ao lado de Luís Montenegro (jantaram na mesma mesa) para manifestar o apoio ao atual líder do PSD.

De resto, Montenegro não lhe poupou elogios. “É uma pessoa muito especial que se chama Pedro Passos Coelho. É uma alegria e uma emoção ter-te aqui. Tive e tenho muita honra e muito orgulho ter estado contigo. Foste um grande primeiro-ministro, digam o que disserem.”

Antes do discurso de Montenegro, logo à chegada, Passos explicou ao que vinha. “O PSD tem uma nova liderança, tem pela frente a possibilidade de liderar a oposição e, em simultâneo, preparar uma alternativa de Governo que o país vai precisar seguramente. Portugal vai precisar, não tenho dúvida nenhuma, de um Governo diferente daquele que temos e na altura própria os portugueses irão pronunciar-se sobre isso”, afirmou o antigo primeiro-ministro.

“Desejo-lhe a maior sorte do mundo, porque também é preciso ter um bocadinho de sorte nestas coisas. Mas sei que ele fará também pela sorte. Preparará uma solução de Governo e poderá pô-la em prática na altura certa”, sendo que “essa altura será quando o país precisar”, rematou Passsos Coelho.

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora