A greve parcial dos trabalhadores da Transtejo, que decorreu entre os dias 08 e 12 e 16 e 19 de agosto, teve uma adesão diária que variou entre os 8% e os 50%, adiantou esta sexta-feira à Lusa a empresa.

Entre 8 e 12 de agosto, o dia com menor adesão à greve parcial foi 9 de agosto (8%), enquanto dia 12 de agosto registou-se uma adesão de 50%, segundo dados divulgados pela Transtejo.

Nos restantes dias, a 8 de agosto registou-se uma adesão de 16%, a 10 de agosto de 24% e 11 de agosto de 11%.

Na semana entre 16 e 19 de agosto, a adesão diária dos trabalhadores variou entre 9% (17 de agosto) e 25% (18 de agosto).

A 16 de agosto registou-se uma adesão de 20%, enquanto a 19 de agosto, no último dia da greve parcial, a adesão foi de 16%.

A agência Lusa procurou obter dados sobre a adesão à greve junto do sindicato, mas até ao momento não obteve resposta.

Entre os dias 8 e 12 e 16 e 19 deste mês os trabalhadores estiveram em greve parcial em cada turno de serviço, o que levou à supressão de carreiras em períodos de maior movimento.

Segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), os trabalhadores realizaram greves parciais em cada turno de serviço, “pelo facto de a administração/Governo não ter iniciado um efectivo processo de negociação, de modo a discutir as reivindicações sindicais, das quais, além da valorização salarial, consta a melhoria do serviço público”.

A Transtejo é responsável pela ligação do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão a Lisboa, enquanto a Soflusa faz a travessia entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, em Lisboa, sendo esta a única ligação sem constrangimentos previstos.

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