A Infraestruturas de Portugal (IP) assumiu despesas acima de 1,3 milhões de euros com o projeto de alta velocidade entre Lisboa e Porto, avança o Jornal de Negócios na edição desta sexta-feira.
De acordo com este jornal, no total a empresa celebrou até agora seis contratos de aquisição de serviços, todos por ajuste direto, segundo informação que consta do Portal Base. Estes contratos têm como objetivo o desenvolvimento da linha que permitirá ligar Lisboa ao Porto em cerca de uma hora e 15 minutos.
O Negócios refere que os contratos mais recentes que constam do Portal Base datam do final de julho e remetem para a atualização dos estudos prévios da linha de alta velocidade no troço entre Soure e Carregado. Um dos contratos foi adjudicado à empresa portuguesa AVPL – Serviços de Consultoria por 415 mil euros, assim como à revisão do plano de urbanização da estação de Coimbra B, incluído no troço Porto-Soure, que foi entregue à empresa espanhola B.Landscape Arquitetura y Urbanismo por um montante de 262,8 mil euros.
Outro dos contratos, desta feita para um estudo prévio da ponte sobre o Douro, foi adjudicado à Edgar Cardoso – Engenharia, Laboratório de Estruturas por 149,5 mil euros.
Há ainda referência a um contrato entregue à Sener-Engivia, Consultores de Engenharia, por 92,5 mil euros, alterado em março “por acordo entre as partes” para 102,2 mil euros por “Inclusão de serviços adicionais”. Os restantes contratos citados pelo Negócios apontam para valores de 398,7 mil euros para um estudo prévio do troço Porto-Soure ou um contrato de 17 mil euros para aquisição de serviços de consultoria.
O jornal recorda que a ligação em cima da mesa será construída por fases: a primeira com o troço Porto-Soure, com previsão concluída entre 2026 e 2028. Já a segunda fase diz respeito ao troço Soure-Carregado, com conclusão prevista para 2028-2030.
Concurso para linha de TGV entre Lisboa e Porto avança em 2023. Primeiros troços concluídos em 2028
