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Mourinho tinha mesmo razão: Dybala não precisa de grandes conselhos (ou como a Roma empatou com a Juventus em Turim)

Este artigo tem mais de 1 ano

Semanas depois de se mudar da Juve para a Roma, Dybala voltou a Turim para assistir Abraham para o golo do empate da equipa de Mourinho, num jogo em que os bianconeri foram globalmente melhores (1-1).

Juventus v AS Roma - Serie A
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O avançado argentino mudou-se para a Roma de José Mourinho depois de sete anos na Juventus

AS Roma via Getty Images

O avançado argentino mudou-se para a Roma de José Mourinho depois de sete anos na Juventus

AS Roma via Getty Images

Era, naturalmente, o grande protagonista da ida da Roma a Turim para defrontar a Juventus. Semanas depois de deixar os bianconeri ao fim de sete temporadas, Paulo Dybala regressava ao Allianz Stadium mas na qualidade de adversário e a vestir a camisola giallorossi. Ainda assim, e mesmo adivinhando um jogo de emoções fortes para o avançado argentino, José Mourinho garantia não ter qualquer conselho para o reforço de verão.

“Para o Dybala, nenhum conselho. Para alguns jogadores é difícil voltar para casa, para outros não é sequer um problema. Vai depender da personalidade dele. Ele tem cara de criança mas não é. Espero um jogo normal da parte dele, talvez com um pouco mais de emoção antes ou depois. Ele está bem, do ponto de vista físico, e estou feliz com o trabalho dele”, explicou o treinador português na antevisão da partida, numa semana em que a Roma voltou a ser associada à contratação de um médio, que poderá ser Saúl devido à lesão de Wijnaldum, e também de um avançado, que poderá ser Belotti, internacional italiano que está livre depois de terminar contrato com o Torino.

Ora, este sábado e depois de duas vitórias nas duas primeiras jornadas da Serie A, a Roma visitava uma Juventus que derrotou o Sassuolo na estreia na liga italiana mas que tropeçou depois num empate com a Sampdoria. Mourinho lançava Dybala, assim como Tammy Abraham e Pellegrini, e colocava Matic e Cristante na zona do meio-campo, sendo que também não pode contar com o lesionado Zaniolo. Do outro lado, ainda com Pogba e Di María na bancada, Massimiliano Allegri colocava Vlahovic enquanto referência ofensiva, apoiado por Kostic, Cuadrado e o jovem Miretti, que era aposta em detrimento de McKennie.

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Como objetivo, para além de manter o registo vitorioso que levava na Serie A, a Roma tinha a vontade de melhorar o registo recente contra a Juventus. Na verdade, a equipa de José Mourinho entrava em campo ciente de que não derrotava os bianconeri desde agosto de 2020, há dois anos e desde a temporada marcada pela pandemia de Covid-19: de lá para cá, somaram-se três derrotas e um empate, com nove golos sofridos contra cinco marcados. Na antevisão, Mourinho não escondia que era um “grande jogo” — mas também lembrava que era apenas “um de 38” ao longo da época.

O jogo arrancou a todo o gás: Matic derrubou Cuadrado com recurso a uma falta dura no primeiro minuto e Vlahovic, logo no minuto seguinte, inaugurou o marcador de livre direto com um pontapé em força que não deu qualquer hipótese a Rui Patrício (2′). A Juventus colocava-se em vantagem numa fase muito embrionária da partida e aproveitou isso mesmo para alavancar um começo muito positivo, empurrando a Roma para o próprio meio-campo e beneficiando de muita presença no último terço.

A pressão da Juventus foi quebrando com o avançar do relógio, até porque a incapacidade de chegar ao segundo golo fez com que a equipa optasse por recuar e não colocar tanta intensidade nos duelos, mas a Roma também não tinha argumentos para procurar o empate ou até para ameaçar a baliza de Szczęsny. Os bianconeri voltaram a colocar a bola no fundo da baliza ainda antes da meia-hora, com um grande pontapé de Locatelli de fora de área (25′), mas o golo acabou por ser anulado pelo VAR por mão na bola de Vlahovic no início do lance. Até ao intervalo, já pouco mais aconteceu — e a Juventus, adversária do Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões a par do PSG e do Maccabi Haifa, regressou aos balneários a ganhar de forma totalmente justa e até a pecar por escassa.

Mourinho mexeu logo ao intervalo e trocou Spinazzola e Mancini por Zalewski e El Shaarawy. A lógica, ainda assim, manteve-se: a Juventus era a única equipa a criar perigo e não tinha qualquer problema em atrasar o ritmo de jogo e atuar de forma mais pausada para cansar o adversário e depois acelerar nas alturas certas. Allegri fez a primeira substituição já perto da hora de jogo, lançando Zakaria para o lugar de Rabiot, que tinha sentido um problema físico, e a partida ia decorrendo sem sinais de grandes alterações. Até que a Roma fez a diferença de bola parada, o ex libris da equipa de José Mourinho.

Canto batido na esquerda, Dybala assinou uma espécie de vólei picado ao segundo poste e Tammy Abraham, completamente sozinho na pequena área, só precisou de encostar de cabeça para empatar a partida (69′). Allegri lançou McKennie e Milik pouco depois, com Mourinho a responder com Kumbulla para a saída de Dybala, e o jogo perdeu as características, prendendo-se essencialmente com duelos na zona do meio-campo e poucas aproximações às balizas.

Até ao fim, já nada mudou. A Roma quebrou o registo vitorioso e continua sem conseguir vencer a Juventus mas acabou por conquistar um ponto num jogo em que os bianconeri foram globalmente melhores e falharam essencialmente na eficácia, mantendo-se na liderança da Serie A em igualdade pontual com a Lazio. E muito graças a Dybala, que voltou a casa para fazer uma assistência e dar razão a Mourinho: não precisava mesmo de grandes conselhos.

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