A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) está a substituir os postaletes e placas de paragem na Maia, na sequência de uma uniformização no concelho, ao mesmo tempo que decorre a instalação de novas paragens no Porto.

No seguimento da operação levada a cabo pela Câmara Municipal da Maia para implementar um modelo de paragem de autocarro uniformizado em todo o concelho, a STCP encontra-se a retirar os seus postaletes e placas de paragem à medida que estes vão sendo substituídos pelos novos”, pode ler-se num comunicado esta segunda-feira divulgado pela STCP.

Segundo a empresa de transportes, os novos postaletes, “especialmente desenhados pela autarquia maiata, reúnem na mesma placa de paragem a informação das várias operadoras de transporte público de passageiros” que operam no concelho, entre os quais a STCP.

A operação de substituição “teve início na freguesia de Milheirós”, segundo a empresa, e “os atuais postaletes da STCP só são retirados quando num determinado local já estiverem disponíveis as novas estruturas camarárias”, para “garantir a manutenção da informação aos clientes”, nomeadamente horários.

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Neste sentido, a STCP alerta os seus clientes que caso verifiquem que a paragem habitual tiver sido retirada, deverão procurar o novo postalete da Câmara da Maia existente nas proximidades, no qual estará indicado quais as linhas da STCP que circulam e efetuam paragem naquele local”, pode ler-se no comunicado.

Já no Porto, as paragens da STCP também estão a ser substituídas desde junho, “na sequência da nova concessão relativa aos vários suportes no domínio público municipal destinados a instalação, manutenção e exploração de publicidade em mobiliário urbano”, segundo a Câmara Municipal.

De acordo com o portal da câmara porto.pt, a concessão inclui “a modernização das paragens da STCP”.

“Prevê-se que a desmontagem dos equipamentos antigos e a respetiva montagem dos novos equipamentos, incluindo MUPIs, painéis e outdoors, esteja concluída no fim do primeiro trimestre de 2023”, refere a autarquia no seu portal, numa outra nota.

Em causa estão 650 abrigos, segundo o Jornal de Notícias (JN) e o Público, alguns dos quais instalados no sentido contrário do habitual, com a retaguarda virada para a estrada.

Segundo resposta da Câmara do Porto ao JN, trata-se de “um modelo muito normal no Reino Unido e que está a ser aplicado no Porto no caso de passeios estreitos e na necessidade de ‘proteger os passageiros da chuva lançada pelos carros'”.