786kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Cheias no Paquistão transformaram parte de uma província num lago

Este artigo tem mais de 1 ano

Novas imagens captadas por satélites da NASA e empresas privadas mostram devastação deixada pelas cheias no Paquistão. Parte da província de Sindh é agora um lago.

As 33 milhões de pessoas que foram afetadas pelas monções simbolizam um sétimo de toda a população do Paquistão
i

As 33 milhões de pessoas que foram afetadas pelas monções simbolizam um sétimo de toda a população do Paquistão

Anadolu Agency via Getty Images

As 33 milhões de pessoas que foram afetadas pelas monções simbolizam um sétimo de toda a população do Paquistão

Anadolu Agency via Getty Images

Novas imagens de satélite mostram a destruição que a época das monções está a infligir no Paquistão, onde os campos verdejantes foram transformados em pantanais, os edifícios foram arrastados pelas forças das correntes e até uma parte da província de Sindh ficou transformada num lago com 100 quilómetros de largura, submersa na água das chuvas e isolada do restante território.

O lago formou-se depois de a região ter sido afetada por chuvas muito fortes e pela inundação do rio Indus, que invadiu o sul da província de Sindh. Desde 1961 que o cenário não era tão grave no Paquistão: a Organização das Nações Unidas descreveu o fenómeno como “uma época de monções em esteróides”. Tanto em Sindh como na província de Balochistan está a chover 500% mais do que era expetável.

As cheias no Paquistão a 4 de agosto e depois a 28 de agosto deste ano

Algumas estradas desapareceram do mapa, como demonstram as comparações entre as imagens captadas há alguns meses e as que têm sido recolhidos desde junho até agora. Há novos cursos de água a percorrer o território paquistanês e os terrenos nas margens do rio Cabul ficaram completamente inundados. Na cidade de Nowshera, a terra firme simplesmente desapareceu: só algumas casas são visíveis à superfície.

De acordo com o The Guardian, entre as 33 milhões de pessoas que foram afetadas pelas monções — um sétimo de toda a população paquistanesa —, 500 mil estão abrigadas em campos de apoio humanitário. Milhares viram-se obrigadas a procurar soluções elas mesmas, já que estes campos estão preenchidos. Shebaz Sharif, o primeiro-ministro do país, diz que estas são as piores cheias de sempre no Paquistão.

Embora o fenómeno nas monções seja habitual no Paquistão, a dimensão verificada nesta época não se registava há pelo menos três décadas. As chuvas estão a destruir campos inteiros de plantações, colocando em xeque a subsistência de grande parte da população e prejudicando a economia do país. As Nações Unidas tencionam prestar um apoio financeiro de quase 160 milhões de euros a partir de um fundo de emergência.

A situação deve acalmar nos próximos dias porque os meteorologistas já não esperam chuvas tão intensas nos próximos dias. Ainda assim, a água que invadiu terra firme deve demorar dias a recuar ou a ser absorvida pelos terrenos. Sherry Rehman, ministro das Alterações Climáticas, admitiu que parte do país está transformado “num pequeno oceano”: “Quando isto acabar podemos ter um quarto ou terço do Paquistão sobre água”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora