A Madeira pretende começar a vacinar contra a gripe todos os cidadãos com mais de 55 anos, antecipando em cinco anos a idade para a sua administração, anunciou esta quarta-feira o secretário da Saúde da região.

A Madeira será pioneira e vai recomendar vacinação de todos os cidadãos com mais de 55 anos, além de todos os outros a quem — pela sua vulnerabilidade e atividade profissional, nomeadamente os profissionais de saúde — é também recomendada, e é feita e administrada de forma gratuita”, afirmou Pedro Ramos.

O responsável pela Saúde e Proteção Civil no Governo Regional da Madeira falava aos jornalistas no Funchal, à margem de uma iniciativa destinada a fazer o balanço da campanha de sensibilização para os incêndios rurais e prevenção, denominada “A Madeira sem fogos depende de todos”.

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Sobre a campanha de vacinação contra a gripe, o governante indicou que a Madeira encomendou 55 mil doses, estando a sua receção dependente da chegada a Portugal.

Deste total, 52 mil são para administração aos cidadãos em geral, dentro da idade indicada (agora cinco anos abaixo dos 60, a idade habitual), e as outras 3.000 destinam-se a residentes nas estruturas de idosos.

Pedro Ramos também salientou que já estão definidas as datas para a administração da quarta dose da vacinação contra a Covid-19, nomeadamente 05, 12 e 19 de setembro, perspetivando a Madeira “receber 51.840 doses para toda a população”.

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O governante recordou que 92% da população residente no arquipélago tem a vacinação inicial contra a Covid-19 e 91% está totalmente vacinada, tendo 52% dos habitantes recebido ainda a primeira dose de reforço.

A mensagem continua a ser continuar a ter prudência, cautela. Estamos a viver próximo da normalidade com o alívio de medidas”, destacou, recomendando cuidados por parte dos que têm comorbilidades e patologias do foro respiratório, bem como a proteção dos mais idosos.

O secretário regional indicou que em 02 de setembro “será apresentado o plano de contingência do inverno”.

Em relação à campanha de prevenção de incêndios rurais, Pedro Ramos elogiou a “elevada cidadania”.

Neste verão muito quente, estamos satisfeitos com a participação porque a Madeira sem fogos depende de todos e isso é uma realidade”, sublinhou, sem, contudo, avançar dados nesta área.

A região não tem registado este ano incêndios rurais de maiores consequências.