A exposição do Novo Banco a grandes credores atingiu 1.993 milhões de euros no final de 2021, de acordo com informação esta sexta-feira divulgada pelo Banco de Portugal (BdP).

A instituição, que esta sexta-feira publicou uma atualização “da informação agregada e anonimizada sobre as grandes posições financeiras do Novo Banco”, indicou que a instituição tinha, no final de 2021, uma exposição de 1.352 milhões de euros em participações em instrumentos de capital e de 642 milhões de euros em grupos de devedores de crédito.

O BdP recorda ainda que a exposição original a estes credores era de 7.598 milhões de euros, com 509 milhões de euros em capital reembolsado, 399 milhões de euros em imparidades e 3.552 milhões de euros em outras perdas, no final de 2021.

Na sua nota, o BdP explicou que “disponibiliza hoje, em cumprimento da Lei n.º 15/2019, de 12 de fevereiro de 2019, a atualização da informação agregada e anonimizada sobre as grandes posições financeiras do Novo Banco”, que se enquadra “no pagamento efetuado pelo Fundo de Resolução ao Novo Banco no ano passado, ao abrigo e em cumprimento do disposto no Acordo de Capitalização Contingente, celebrado a 18 de outubro de 2017. Assim, a presente informação, com dados relativos a 31 de dezembro de 2021, integra e complementa agora a divulgação efetuada na altura sobre a mesma lista de grandes posições financeiras do Novo Banco com referência a 31 de dezembro de 2020”.

A maior exposição no final de 2021 era de 801 milhões de euros, num caso de participações de capital, e uma de 241 milhões de euros, por um grande devedor, segundo o documento.

Os dados divulgados são da responsabilidade do Novo Banco, e o documento não identifica os devedores.

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