Um tribunal de Myanmar (antiga Birmânia) condenou esta sexta-feira a ex-líder civil do país, Aung San Suu Kyi, a três anos de prisão por fraude eleitoral.
A decisão acrescenta mais tempo de prisão aos 17 anos que Suu Kyi já cumpre por outros delitos.
O partido de Suu Kyi venceu as eleições gerais de 2020 com uma vitória esmagadora. Os militares tomaram o poder num golpe de Estado a 01 de fevereiro de 2021, justificado com uma alegada fraude eleitoral.
Partido de Aung San Suu Kyi ganha eleições em Myanmar com maioria absoluta
Os observadores eleitorais independentes não encontraram quaisquer irregularidades significativas.
Dois membros do antigo governo de Suu Kyi foram coarguidos no caso e também foram condenados a três anos de prisão.
A sobrevivência do partido Liga Nacional para a Democracia, liderado por Suu Kyi, está em perigo, sobretudo após as ameaças explícitas da junta militar de dissolver o partido antes de uma nova eleição, que os militares prometeram para 2023.