Há cada vez mais pessoas a morrer na estrada enquanto estão sob efeito de drogas, quase metade das vezes combinadas com o consumo de álcool.

A conclusão, avançada esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias, encontra-se nos dados do Instituto Nacional de Medicina legal e Ciências Forenses: em 2021, das 494 pessoas autopsiadas para a presença de substâncias psicotrópicas, 76 (15%) testaram positivo, mais 17% do que em 2020.

Destas, 271 tinham também consumido álcool. Além disso, 105 das vítimas autopsiadas tinham uma taxa de álcool no sangue superior a 1,2 gramas por litro — patamar a partir do qual esse consumo, enquanto se conduz, passa a ser crime.

GNR efetuou 448 detenções em flagrante, 208 por condução sob efeito do álcool

Outro sinal de alarme é que a droga, explicam as fontes do Instituto, não só está mais presente — a canábis é a que mais frequentemente é combinada com álcool — como está mais forte, estando a principal substância psicoativa 33% mais presente nestes testes.

O jornal escreve ainda que o Governo está a preparar uma proposta de alteração à lei, a propósito da fiscalização e punição da condução sob efeito de drogas. Em causa poderão estar limites para esse consumo ou testes aleatórios na saliva, mas para já não há conclusão, nem data para a mesma, à vista.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR