O Movimento Cidadão Diferente defendeu esta quarta-feira uma majoração em 25% dos apoios de 125 euros e 50 euros anunciados pelo Governo para pessoas com deficiência igual ou superior a 60% de incapacidade.

São milhares as pessoas com deficiência e as suas famílias que neste momento sentem o agudizar da crise devido ao aumento exponencial da taxa de inflação”, alerta o movimento, em comunicado.

O MCD defende ainda o pagamento de 50% da Prestação Social para a Inclusão (PSI) e Bonificação por Deficiência, a revisão em 10% da comparticipação das famílias nas respostas sociais em baixa e que o valor da PSI seja atualizado em 2023 em 12%.

Para o movimento, estas “medidas ajudarão a mitigar o empobrecimento que as pessoas com as suas famílias têm vindo a ter com o impacto do aumento da inflação”.

Lembra ainda que “a estratégia nacional para a deficiência está atrasada, com 70% da sua execução por efetuar, com as prestações sociais a perderem valor real e a capacidade financeira das pessoas com deficiência e as suas famílias a fazer com que haja uma situação de vulnerabilidade”.

O Governo liderado por António Costa anunciou na segunda-feira um pacote de medidas de apoio às famílias, que ascende a 2,4 mil milhões de euros, tendo em vista a mitigação dos efeitos da inflação e do aumento dos custos energéticos.

O pacote inclui um pagamento extraordinário no valor de 125 euros a cada cidadão não pensionista com rendimento até 2.700 euros brutos mensais. A todas as famílias, independentemente do rendimento, será feito um pagamento extraordinário de 50 euros por cada descendente até aos 24 anos que tenham a cargo.

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