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A cidade de Kryvyi Rih, terra natal do Presidente da Ucrânia, Voldymyr Zelesnky, voltou a ser bombardeada esta quinta-feira, horas após um ataque a uma barragem ter provocado uma inundação parcial.
O chefe da administração militar em Kryyvi Rih, Oleksandr Vilkul, denunciou que um ataque russo com míssil atingiu uma zona industrial, provocando “danos sérios”.
Na quarta-feira, vários relatos davam conta de oito mísseis disparados sobre a cidade. No Twitter, Maria Avdeeva, especialista em segurança internacional que tem cobrido a guerra, disse que o ataque foi direcionado a uma barragem. “Com as falhas no campo de batalha, os terroristas tentam repetidamente provocar crises humanitárias e atacar infraestruturas civis”, afirmou.
Dam in Kryvyi Rih, destroyed today by Russian missiles. The water in river Inhulets is still rising. Russian propagandists are praising the attack on critical civilian infrastructure. No doubt Russia is a terrorist state. pic.twitter.com/EijD0P0Wge
— Maria Avdeeva (@maria_avdv) September 14, 2022
8 Russian rocket strikes on Kryvyi Rih today.
Rockets were directed at hydraulic structures.
This caused water level of Inhulets river to increase, threatening the city.
Russia obviously wants to cause a crisis situation, – deputy head of Presidential office Kyrylo Tymoshenko pic.twitter.com/t7jf6E1qT0
— Anton Gerashchenko (@Gerashchenko_en) September 14, 2022
Na sequência do ataque, o nível da água do rio Inhulets aumentou, levando a que partes da cidade, uma das maiores do centro da Ucrânia (com uma população de 650.000 pessoas antes da guerra), ficassem inundadas.
Pensa-se que o ataque russo tivesse como finalidade danificar as pontes localizadas na foz do rio Inhulets, numa tentativa de evitar a contraofensiva ucraniana em Kherson.
Esta quinta-feira o Presidente ucraniano condenou os bombardeamentos, expressando preocupação pela sua cidade natal. Num vídeo publicado durante a manhã, Volodymyr Zelensk garantiu que “tudo está a ser feito para mitigar as consequências de mais este ataque vil das forças russas”. Garantiu que o local não tem qualquer valor militar, acrescentando que “é mais uma razão pela qual a Rússia não vai vencer” a guerra.