O ponto final na novela em torno do seu futuro com a confirmação na nova RNF Aprilia, bons indicadores na primeira sessão de treinos livres com o sétimo registo mais rápido, a queda para a 15.ª posição nos TL2 mas a menos de 0.2 segundos do top 10. O final do primeiro dia do Grande Prémio de Aragão acabou por não ser aquele que Miguel Oliveira mais queria e procurava mas os sinais de que poderia voltar a entrar entre os dez melhores em corrida estavam lá depois do 12.º lugar na Áustria e do 11.º em São Marino.
Miguel Oliveira acredita que “não serão precisos milagres” para a qualificação
“Depois dos testes, acabei por ser bastante rápido e consegui encontrar, dentro das peças que temos, algum setting mais competitivo em Misano. Aragão sempre foi uma pista onde, de um ano para o outro, sempre perdemos um bocadinho mais de aderência, e é sempre um desafio chegar aqui e colocar logo a mota preparada para ir rápido. Mas acredito que, este ano, já com toda a experiência que temos de anos anteriores, podemos chegar a Aragão com possibilidades de fazer uma corrida bastante competitiva. Em relação ao que podemos ambicionar, deixo tudo em aberto, venho preparado para disputar posições de topo”, tinha referido o piloto português à SportTV ainda antes das duas primeiras sessões de treinos livres.
Thursday = Media Day. ????????????@BradBinder_33 and @_moliveira88, what’s going on here? ????#AragonGP ???? pic.twitter.com/rgdNymOuoC
— Red Bull KTM Factory Racing (@KTM_Racing) September 15, 2022
“Senti-me bem desde cedo com a moto. Fizemos algumas alterações, mas poucas. À tarde começámos bem, com um tempo competitivo e a meio da sessão com voltas muito constantes. Não tive os tempos dos mais rápidos mas fiquei apenas três décimas do tempo de referência. Na última saída para a pista, com pneu macio atrás não encontrei a tração que necessitava. Melhorei um bocadinho, mas nada de significativo. Amanhã [sábado] de manhã vamos andar bastante mais rápido do que hoje à tarde e, por isso, não acredito que sejam necessários milagres para podermos entrar no top 10. A KTM tem demonstrado bastante velocidade nas qualificações. Obviamente que isso não é sinónimo de um bom resultado. Vamos dar tudo por tudo para termos uma mota competitiva e fazermos uma boa corrida”, referiu depois.
FP2 comes to an end, concluding the first day at a rather warm but windy Aragon.
12th – @BradBinder_33
15th – @_moliveira88We go again tomorrow. ???? pic.twitter.com/5P9JModOFO
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Depois do sentimento agridoce que admitiu viver-se na KTM pela saída, “tristes por sair do projeto mas felizes pela decisão que tomei para o futuro”, Miguel Oliveira tinha também feito uma projeção para as seis corridas que faltam no Mundial de 2022. “Para este ano o objetivo é claro: queremos disputar as posições dentro do top 10 do campeonato. Estamos próximos e acreditamos muito no potencial que temos para nestas três corridas seguidas darmos uma boa força nos pontos e subirmos um bocadinho. São três corridas duras porque vamos acabar aqui Aragão e teremos uma viagem muito longa até ao Japão, onde iremos disputar a corrida de Motegi e, depois, viajamos para a Tailândia, onde novamente vai ser um desgaste acumulado e num ambiente mais duro, com calor e humidade”, frisara o número 88.
With the final piece of the Silly Season puzzle in place ????
The #MotoGP grid for 2023 is complete ✅ pic.twitter.com/KNekHR0ovk
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No entanto, e para começar esse ciclo da melhor forma, a qualificação em Aragão assumia uma particular importância para evitar mais uma corrida na quinta ou sexta linhas de grelha que pudesse condicionar em parte ou por completo o desempenho na prova mas a confiança manifestada na véspera pelo português tinha razão de ser, como se viu logo de manhã: Miguel Oliveira conseguiu o sétimo melhor registo na terceira sessão de treinos livres, ficando também com o sétimo melhor tempo combinado e passando de forma automática para a Q2 tal como o companheiro Brad Binder (sexto, a menos de 0.1). Os cinco da frente, com Jack Miller e Pecco Bagnaia na liderança, ficaram reservados para cinco pilotos da Ducati.
One second covers 22 riders! ????
The Ducatis lead the charge as focus turns to FP4 ????#AragonGP ???? pic.twitter.com/RwTOmKMmny
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As diferenças entre corredores eram mínimas mas Miguel Oliveira conseguiu pela primeira vez na presente época chegar por duas ocasiões consecutivas à Q2, tentando chegar a um registo como o da Indonésia, o melhor até aqui (sétimo). Além dessa prova que terminou com a vitória do português, havia ainda o oitavo posto nos Países Baixos, o décimo em São Marino e o 11.º em Portugal. E, com Marc Márquez a ficar na Q1 com o 13.º lugar da grelha na prova de regresso ao MotoGP, Aleix Espargaró e Johann Zarco subiram para a Q2 que voltaria a ser um duelo entre as Ducati para saber quem ficava com a pole position.
11th on the grid for @_moliveira88.
After showing great pace in FP4, the Portuguese is confident he can make some progress through the pack in tomorrow's race. ????#AragonGP pic.twitter.com/uk5IfpCs5p
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Na primeira saída para a pista, o Falcão terminou com o oitavo melhor registo, pertencendo a Bastianini, Bagnaia e Miller as primeiras três posições à semelhança do que tinha acontecido nos treinos livres com o italiano da Gresini a marcar 1.46,580. Aleix Espargaró ainda conseguiu colocar-se no meio da luta das motos italianas mas ficou na quarta posição, com Pecco Bagnaia a ficar em primeiro com 1.46,069 à frente de Miller e Bastianini. Já Miguel Oliveira, que não conseguiu melhorar na segunda saída, acabou em 11.º, logo atrás do companheiro de equipa Brad Binder, na quarta melhor qualificação da época.
A front row lockout from Ducati ⚔️
This is how the top 12 will line up on the grid at the #AragonGP ????#MotoGP pic.twitter.com/ZrsRhXxx1m
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