O capitão da seleção portuguesa de futsal, João Matos, disse esta terça-feira estar “extremamente orgulhoso” pela conquista da Finalíssima, competição intercontinental que se junta aos títulos europeu e mundial da modalidade para Portugal.

Nunca damos um jogo por perdido e acho que a Espanha [adversário derrotado na final de domingo] já percebeu isso. Temos mérito pelo que temos vindo a fazer, a construir e a demonstrar”, assinalou o atleta de 35 anos, ao início da manhã, minutos após a chegada ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

João Matos, que esteve presente em todas as conquistas internacionais de futsal para Portugal, que ostenta o estatuto de campeão europeu e mundial na modalidade, não escondeu a satisfação por mais um momento alto do futsal nacional ao lado de uma nova geração de jogadores.

“Fico extremamente orgulhoso e muito satisfeito, nada melindrado de me ‘roubarem’ os minutos [de competição]. Estar ali a apoiá-los, a bater-lhes palmas e a incentivá-los, porque há ali muita qualidade e não só nestes jogadores, quase todos sub-23, mas no que está para aparecer e que deu um belo exemplo em Jaén”, lembrou, aludindo ao resultado da seleção sub-19 lusa, que foi finalista vencida no Europeu da categoria, jogado recentemente em Espanha.

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O capitão da seleção portuguesa de futsal salientou “a ambição portuguesa” e elogiou a capacidade demonstrada pelo grupo de trabalho, que valeu a conquista da edição inaugural deste troféu, disputada na Argentina.

Depois de termos vencido tudo, apresentámo-nos numa forma extraordinária, lutámos com todas as nossas armas contra dificuldades de bola, de piso, de condições a que não estamos habituados, que encontrámos na Argentina e não encontramos aqui na Europa, e o que é certo é que a melhor resposta foi esta”, afirmou.

Igualmente satisfeito surgiu o guarda-redes Edu Sousa, determinante para a conquista portuguesa, com duas defesas no desempate por penáltis na final, perante o país que há vários anos o acolhe (representa o Valdepeñas, da I Divisão espanhola).

“Vou ter sempre aquele respeito, aquela admiração pelo futsal espanhol, mas sempre me senti português, sou português e, para mim, ganhar à Espanha é sempre um objetivo”, disse o guarda-redes luso.