A Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco (ADACB) defendeu uma maior celeridade e menos burocracia nos apoios aos agricultores, face aos problemas que o setor atravessa devido à seca e ao aumento dos preços de produção.

Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, a ADACB, com sede no Fundão, explicou que apresentou esta reivindicação ao Governo, bem como um conjunto de outras preocupações, no âmbito de uma reunião com a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, realizada na terça-feira.

Na audiência, a delegação da ADACB defendeu a importância da agricultura no desenvolvimento da economia regional e da coesão do território, apresentou preocupações relativamente à situação que o setor atravessa em resultado das consequências da seca, do aumento dos preços dos fatores de produção e defendeu uma maior celeridade nos apoios aos agricultores”.

Esta associação acrescentou que também defendeu a necessidade de realizar “investimentos urgentes nos regadios da Cova da Beira e Idanha-a-Nova, bem como a rápida concretização do regadio a sul da Gardunha”.

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A excessiva burocracia no acesso aos apoios públicos e as enormes dificuldades dos pequenos e médios agricultores em aceder às ajudas foram outras das questões apontadas.

De acordo com a ADACB, a governante “reconheceu as dificuldades que o setor agrícola e florestal atravessa e a necessidade de apoios concretos”, tendo ainda valorizado a importância do movimento associativo agrícola na comunidade rural.

“Registou-se acordo quanto à necessidade de se tomarem medidas no sentido de valorizar e melhorar o Estatuto da Agricultura Familiar”, lê-se na nota.

Os dirigentes da ADACB defenderam igualmente a abolição das portagens nas antigas scut [vias sem custos para os utilizadores].