A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, considerou que a plataforma pública T-Invest esta sexta-feira lançada irá permitir às famílias e às empresas uma decisão informada sobre os municípios onde pretendem vir a viver e a trabalhar.

A plataforma reúne a informação que permite comparar municípios e permite às pessoas tomar uma decisão informada quando decidem onde viver onde trabalhar e onde investir”, disse Ana Abrunhosa em declarações à Lusa após a apresentação da plataforma.

De acordo com a ministra, a plataforma pública reúne a informação “de todos os apoios e todas as infraestruturas que os municípios têm para as famílias e as empresas”, nomeadamente os lotes de acolhimento empresarias disponíveis, as características desses lotes, quais as instituições de ensino superior existentes no território e as distâncias a eixos estruturantes como aeroportos, portos, entre outras.

Tem um conjunto muito vasto de informação. [As pessoas podem] Saber se os municípios abdicam da sua parte de IRS, se têm redução de IMT, se dão apoio à reabilitação da casa, se dão apoio quando uma criança nasce, permite fazer tudo”, frisou.

A ministra salientou ainda a importância desta ferramenta quando se está próximo de um novo ciclo de fundos europeus porque este “também é um instrumento de planeamento depois para aplicar os apoios dos fundos europeus”.

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Ana Abrunhosa adiantou que a plataforma será uma forma de os municípios “se promoverem” e de, cada vez mais, “trabalharem em rede de forma a evitar as redundâncias nos territórios”, além de ser uma forma de aproveitar em rede os equipamentos que existem.

A plataforma T-Invest foi lançada online oficialmente esta sexta-feira para divulgar informação sobre os incentivos existentes para famílias e empresas em todos os municípios Portugal Continental.

Esta plataforma dá a conhecer os apoios e permite comparar variáveis importantes entre os variados municípios para a captação ativa de residentes e empresas para os territórios, como isenções de impostos, apoios à família, benefícios fiscais e disponibilidade de lotes para acolhimento empresarial.

Para já, e de acordo com o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, que apresentou a plataforma, dos 278 municípios do continente 260 já aderiram, referindo que só estará “satisfeito quando estiverem todos e os 30 das regiões autónomas”.

Carlos Miguel apontou que a plataforma foi construída no sentido de ter “mais funcionalidades no futuro”, pretendendo que os municípios se apropriem da mesma e que esta seja uma ferramenta de “marketing de desenvolvimento”.

“Com esta ferramenta pensamos alargar a ideia às pessoas e famílias daquilo que cada município pode oferecer a vários níveis, se tiverem intenção de mudar de município, que possam saber e fazer as contas e suas opções”, disse o secretário de Estado, sublinhando que é uma ferramenta “prática, simples e eficaz” que vai direto àquilo que as pessoas procuram.