O presidente da Fundação Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 (JMJLisboa2023), Américo Aguiar, admitiu esta quinta-feira, em Fátima, que o aspeto financeiro é “o fantasma” que o preocupa na organização do encontro mundial de jovens com o Papa.

Segundo o bispo auxiliar de Lisboa, “a Igreja portuguesa nunca teria capacidade de assumir sozinha um compromisso desta dimensão. Assumiu, porque teve a garantia do Estado, do Governo, das autarquias de Lisboa e Loures, de que assumiriam as megaestruturas”.

Américo Aguiar falava na conferência de abertura das Jornadas Nacionais de Comunicação Social, organizadas em Fátima, pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS), que tem como tema “Comunicar a JMJ Lisboa 2023”.

O prelado sublinhou que o Papa pede que a JMJ “seja sustentável”, sendo desejável que não haja prejuízo no final do evento. O objetivo é que “haja contas zero no final”.

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Se houver superavit, “será destinado a subsidiar projetos dirigidos aos jovens”, desejavelmente no edifício onde está instalada a sede da JMJ, na antiga Manutenção Militar, no Beato, em Lisboa.

Américo Aguiar, sem abordar os custos da realização da Jornada Mundial da Juventude, sublinhou que o evento que decorrerá em Lisboa entre 1 e 6 de agosto de 2023, e que vai ser encerrado pelo Papa Francisco, vai deixar “um novo parque verde” na confluência dos concelhos de Lisboa e Loures.

A preocupação com o “convidar todos” levou recentemente o bispo e outros membros do Comité Organizador ao Brasil, onde promoveram a JMJ. Viagens idênticas estão previstas também para os restantes países lusófonos, estando já em preparação as duas primeiras, a Angola e Moçambique.