O Presidente da Ucrânia condenou os “referendos falsos” que começaram, esta sexta-feira, a decorrer em regiões ocupadas pelas forças russas.

O mundo reagirá com total justiça aos referendos fictícios, que serão inequivocamente condenados”, garantiu Volodymyr Zelensky.

Em Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia o dia ficou marcado pelas votações para os referendos de adesão à Federação Russa. Começaram, entretanto, a surgir relatos de que a população está a ser forçada a votar.

Porque é que os referendos pró-russos na Ucrânia são “falsos”

No habitual discurso, Zelensky criticou ainda a mobilização “descontrolada” que a Rússia está a levar a cabo na Crimeia e partes da Ucrânia. “Estes não são apenas crimes contra a lei internacional e a lei ucraniana, mas são crimes contra pessoas específicas, contra a nação.”

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O líder ucraniano deixou um pedido à população destes territórios: “salvem-se e ajudem a enfraquecer e a destruir os invasores”, fugindo da mobilização russa por quaisquer meios, evitando as convocatórias e procurando chegar ao território “livre”.

No entanto, a todos os ucranianos que se vejam nas fileiras russas, Zelensky deixou um apelo diferente. Pediu sabotagens, informações sobre as operações russas e, à primeira oportunidade, que tentem mudar de posição.

Na mais recente atualização Zelensky revelou que como resultado da contraofensiva as forças ucranianas recuperaram, desde o início de setembro, cerca de nove quilómetros quadrados de território.

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