O italiano Filippo Grandi foi esta terça-feira reconduzido no cargo de alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) por mais dois anos e meio, até 2025, após recomendação do secretário-geral, António Guterres.

A informação foi esta terça-feira anunciada pelo gabinete de Guterres, que indicou que Grandi teve o seu nome aprovado pela Assembleia-Geral da ONU, após consulta com os Estados-Membros.

O novo mandado do italiano à frente do ACNUR terá início em 1 de julho de 2023 e terminará em 31 de dezembro de 2025, apesar de António Guterres ter desejado que o período fosse superior.

“Enquanto o secretário-geral pretendia solicitar à Assembleia-Geral que elegesse Filippo Grandi para um segundo mandato de cinco anos, o Sr. Grandi concordou, por motivos pessoais, com o prazo mais curto”, indicou o gabinete do porta-voz de Guterres em comunicado.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Antes de se tornar alto comissário para os Refugiados, Grandi esteve envolvido em cooperação internacional por mais de 30 anos, com foco em refugiados e trabalho humanitário.

O italiano atuou como comissário-geral da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina, de 2010 a 2014, tendo sido vice-comissário-geral da organização desde 2005.

Antes disso, Filippo Grandi atuou como representante especial adjunto do secretário-geral das Nações Unidas no Afeganistão, seguindo-se uma longa carreira primeiro com Organizações Não-Governamentais (ONG) e depois com o ACNUR na África, Ásia, Oriente Médio e na sede da Organização em Genebra, indicou a ONU em comunicado.