O primeiro-ministro, António Costa, participou esta segunda-feira na cerimónia de entrega de espadas a 27 novos oficiais da Guarda Nacional Republicana (GNR), formalizando a entrada dos jovens alferes no quadro permanente desta força de segurança.

Numa cerimónia que decorreu nas ruínas do Convento do Carmo, em Lisboa, António Costa esteve acompanhado do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, do comandante-geral da GNR, o tenente-general Rui Manuel Carlos Clero, e de vários familiares dos novos oficiais.

Após ter ouvido o hino nacional e assistido a uma projeção multimédia nos muros das ruínas, Costa procedeu à entrega de espada ao oficial melhor classificado no curso da Academia Militar, o alferes Pedro Afonso Roque Martins.

Durante a cerimónia de entrega de espadas, que simboliza a entrada nos quadros permanentes dos jovens alferes que terminaram o curso na Academia Militar, José Luís Carneiro tomou a palavra para saudar o compromisso destes jovens militares, afirmando que o seu “papel, responsabilidade e contributo futuro para a ação da GNR será imenso”.

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“O facto desta cerimónia se realizar no quartel do Carmo, local onde estão inscritas tantas e das mais importantes marcas da história de Portugal (…) permite reforçar a mensagem de que, para as portuguesas e para os portugueses, a GNR foi no passado, é no presente e continuará a ser no futuro uma instituição exemplar”, sublinhou.

Intervindo antes de José Luís Carneiro, o comandante-geral da GNR referiu que a entrada dos novos oficiais no quadro permanente “permite à Guarda Nacional Republicana assegurar a sua capacidade de se revigorar, renovar o saber, melhor se adaptar aos desafios do presente e de assumir com prontidão novas atribuições que lhe venham a ser conferidas”.

Estes jovens alferes, possuidores de conhecimento, competências técnicas e valores, com uma incondicional disponibilidade para servir o país a médio e a longo prazo, virão a ocupar os mais altos e relevantes cargos de comando e direção da estrutura da Guarda, alimentando o permanente processo de renovação e de rejuvenescimento”, defendeu o tenente-general Rui Manuel Carlos Clero.

Dos 27 oficiais que passam agora a integrar o quadro permanente da GNR, 17 são mestres em Ciências Militares, cinco em Administração Militar, dois em Engenharia Militar, dois em Engenharia Militar e uma em Engenharia Farmacêutica.

No final da cerimónia, os 27 oficiais prestaram, pela primeira vez com as novas espadas, continência ao Estandarte Nacional da GNR, enquanto se ouvia o hino nacional.

Durante a cerimónia, António Costa não fez qualquer intervenção, não tendo também prestado declarações à comunicação social à saída do Convento do Carmo.