O isolamento para casos positivos de Covid-19 deixa de ser obrigatório, mas Graça Freitas apela à população para que os cuidados com o vírus e a preocupação para com o outro se mantenham. No âmbito dos 57 anos do Plano Nacional de Vacinação que se assinala esta terça-feira, a diretora-geral da Saúde garante que “a sociedade está pronta para estas medidas”.

Em declarações à TSF, Graça Freitas confia na população para gerirem com cautela a sua situação clínica bem como a sua vida social, e deste modo, refere que a vacinação contra o vírus permitiu controlar a doença “a níveis aceitáveis”.

A especialista em saúde pública não tem problemas em admitir que “caso haja algum sinal de alerta estão disponíveis para rever novamente as estratégias em curso”, noticiou a TSF.

No inverno espera-se uma subida de casos positivos “de baixo impacto”, e um Serviço Nacional de Saúde (SNS) menos sobrelotado, com menos internamentos, aponta à mesma fonte.

A decisão de acabar com o isolamento obrigatório parte da necessidade de as outras doenças poderem ser tratadas em equidade de forma “a que nenhuma fique para trás”, ainda que a vigilância ao vírus se mantenha.

“O que aconteceu com a Covid-19 foi quase um milagre: a colaboração entre a indústria farmacêutica e os governos para termos vacinas em tempo útil. Estamos a atravessar uma época em que vamos ter mais Covid, mas com mais segurança porque estamos vacinados”, reforçou à mesma fonte.

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