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A Presidência russa classificou esta quinta-feira como “uma farsa” a informação divulgada de que 700 mil russos saíram do país devido à mobilização militar parcial para a Ucrânia, anunciada em 21 de setembro por Vladimir Putin.

“Isso parece ser uma farsa”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, na sua conferência de imprensa diária, referindo-se aos números publicados pela edição russa da revista norte-americana Forbes.

“Não me parece que essas notícias devam ser levadas a sério”, adiantou o porta-voz, que assegurou que o número de pessoas que deixaram o país após o anúncio da mobilização “está longe” de ser tão alto como a imprensa sugere.

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Na semana passada, Putin ordenou que todos os homens mobilizados por engano fossem mandados para casa, face aos crescentes protestos e alegações de arbitrariedade contra os responsáveis dos postos de alistamento.

Na terça-feira, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, afirmou que, desde 21 de setembro, mais de 200 mil cidadãos juntaram-se às fileiras, de um total de 300 mil reservistas que devem ser mobilizados.

As autoridades do Cazaquistão referiram, por sua vez, que mais de 200 mil russos entraram no país da Ásia Central após a declaração de mobilização parcial na Rússia.