A Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, abre portas, no domingo, para celebrar os 60 anos da sua orquestra, mostrando os bastidores e promovendo encontros com os músicos.

O público terá a oportunidade de conhecer melhor os diferentes músicos e naipes da Orquestra Gulbenkian, participando em conversas e assistindo a atuações”, pode ler-se num comunicado da fundação.

Entre as atividades previstas para domingo, a partir das 16h 00, incluem-se visitas aos bastidores do grande auditório da fundação, aos arquivos da orquestra, camarins dos músicos e às áreas técnicas.

O programa celebrativo inclui também um ateliê para crianças de “exploração sensorial, sonora e criativa” e uma “curta aula de formação musical dirigida a todas as pessoas, com ou sem conhecimentos musicais”, intitulada “Código Secreto dos Músicos”.

O domingo encerra com um “concerto comemorativo” sob a direção do maestro Lorenzo Viotti, no grande auditório. O programa é composto pela Sonata para Clarinete n.º 1, de Brahms, sendo solista o clarinetista Andreas Ottensamer, e ainda “Canção do Destino” e a Sinfonia n.º 3, também de Brahms, completando-se com “Agnus Dei”, de Peteris Vasks.

A Orquestra Gulbenkian apresentou-se ao público, pela primeira vez, a 22 de outubro de 1962, como orquestra de câmara, sob a direção do maestro Lamberto Baldi, no Teatro Nacional D. Maria II, na capital.

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A Orquestra Gulbenkian, denominação que tem desde 1971, realizou várias digressões internacionais e conta uma discografia com mais de cem títulos, tendo gravado com diversas etiquetas, entre elas a Deutsche Grammophon, Hyperion ou a Erato.

A Orquestra Gulbenkian conta atualmente 60 músicos. O suíço Lorenzo Viotti desempenha as funções de maestro convidado principal, sendo ainda maestros convidados Giancarlo Guerrero, Leonardo García Alarcón e o português Nuno Coelho.

A maestrina Joana Carneiro é diretora artística do estágio Gulbenkian para Orquestra. O novo maestro titular da orquestra “será anunciado em breve”, disse à agência Lusa fonte da Fundação.

Para celebrar os 60 anos, a Orquestra Gulbenkian e os agrupamentos residentes da Fundação Gulbenkian iniciam no próximo dia 20 uma digressão internacional pela Europa central, onde atuarão, entre outras salas, na Musikverein, em Viena, Isarphilharmonie, em Munique, e na Kölner Philharmonie, em Colónia, sempre sob a direção de Lorenzo Viotti e com o clarinetista Andreas Ottensamer, e o Coro Gulbenkian, para interpretar obras de Johannes Brahms, Felix Mendelssohn e Peteris Vasks.