O PCP condenou esta segunda-feira a “escalada da violência e provocações” perpetradas por Israel contra a população palestiniana e exortou o Governo português a assumir uma posição “de defesa” do direito da Palestina de tornar-se um Estado independente.

Em comunicado, a direção comunista “condena a escalada de violência e provocações levadas a cabo nos últimos dias pelo Governo israelita e por grupos de colonos israelitas armados contra a população palestiniana”.

A violência, repressão, perseguição e destruição indiscriminada de propriedade de palestinos verificam-se em todo o território assim como a expansão e construção de novos colonatos israelitas. Israel continua a recorrer à prisão administrativa de membros da resistência ao mesmo tempo que agrava o bloqueio a Gaza”, sustenta o partido.

O PCP também manifestou preocupação com a intenção anunciada pelo Governo britânico de transferir a embaixada em Israel de Telavive para Jerusalém que, a concretizar-se, é um “sinal evidente de apoio à política e projetos” israelitas.

O Governo português tem de, na opinião dos comunistas, “assumir uma posição clara de defesa e concretização do direito do povo palestiniano a um Estado independente, com as fronteiras de 1967, com capital em Jerusalém Oriental e a efetivação do direito ao retorno de refugiados”.

A “sistemática agressão e violação do Direito Internacional” por parte de Israel só são possíveis “com a conivência e apoio” dos Estados Unidos da América e da União Europeia.

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