Os dinamarqueses começaram esta terça-feira a votar nas eleições legislativas antecipadas marcadas pela fragmentação política e a proximidade das intenções de voto entre o centro-esquerda, no poder, e a oposição de direita.

As assembleias de voto abriram às 8h00 (7h00 em Lisboa) e devem fechar às 20h00 (19h00), com os primeiros resultados a serem esperados cerca de uma hora e meia depois.

Todas as sondagens colocam o bloco liderado pelo partido da ainda primeira-ministra, Mette Frederiksen, o partido Social Democrata, como vencedor, mas sem o apoio necessário para garantir uma maioria parlamentar, e tendo do lado oposto um bloco com meia dúzia de forças e liderado pelo Partido Liberal.

Mais de quatro milhões de eleitores neste país da União Europeia (UE) podem escolher entre 14 partidos e a última sondagem da televisão pública DR deu 83 lugares ao centro-esquerda e 77 à oposição de direita e extrema-direita, pelo que os 15 mandatos dos Moderados serão decisivos.

Os Moderados são o projeto político do antigo primeiro-ministro liberal Lars Løkke Rasmussen (2009-2011, 2015-2019). Fundado há um ano, o movimento ganhou apoiantes nas últimas semanas.

A imigração tem sido um tema central nas legislativas das últimas duas décadas, mas desta vez cedeu destaque à segurança, devido à guerra na Ucrânia, e à crise energética.

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