O vulcão equatoriano Sangay gerou 122 explosões em 24 horas, provocando uma coluna de cinzas que subiu até dois quilómetros acima do cume, informou este domingo o Instituto Geofísico da Escola Politécnica Nacional.

No mais recente relatório sobre a situação do vulcão, o Instituto reportou 54 sinais de “tremor de emissões”, devido às frequentes exalações de gases e cinzas.

Apesar de a atividade do vulcão parecer ter abrandado face a dias anteriores, o Instituto Geológico informou que não há alterações na sua tendência.

Na sexta-feira e no sábado, o Sangay gerou uma coluna de gases e cinzas que, devido ao efeito do vento, dirigiu-se para noroeste afetando algumas áreas agrícolas das províncias de Chimborazo e de Bolívar, bem como na costa de Guayas e Los Ríos.

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No relatório, o Instituto clarificou que nenhum evento de queda de cinzas foi detetado este domingo, embora as imagens de satélite revelem uma nuvem de gases vulcânicos e cinzas, que se dirigem em direção a oeste e noroeste da montanha.

Cerca de duas emissões de gases e cinzas detetadas por satélite subiram a alturas entre 900 e 2.100 metros acima do nível da cratera.

Além disso, os sistemas de vigilância tecnológica nas montanhas registaram oito anomalias térmicas, nas últimas 24 horas.

O Sangay, o vulcão mais meridional do Equador, com 5.230 metros de altura e que está ativo desde 2019, localiza-se num ponto montanhoso à entrada da Amazónia e faz parte dos 50 que o país possui, a maioria na chamada Avenida dos Vulcões, na zona dos Andes.