A francesa Renault e a chinesa Geely anunciaram esta terça-feira planos para a produção conjunta de motores movidos a gasolina e híbridos, somando-se a outras parcerias entre construtoras que visam suportar os custos com a transição no setor automóvel.

O consórcio planeia construir 17 fábricas, com capacidade de produção anual de cinco milhões de motores, e cinco centros de pesquisa e desenvolvimento, em três continentes. Este empreendimento vai empregar 19 mil pessoas, afirmaram as empresas, em comunicado.

As construtoras não detalharam o valor do investimento, mas disseram que cada parceiro vai ter metade do empreendimento.

O consórcio visa fornecer marcas pertencentes ou vinculadas à Renault e à Geely, incluindo Nissan, Mitsubishi, Volvo Cars, Renault, Dacia, Geely Auto, Lynk & Co. e Proton, disseram as empresas.

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O empreendimento visa também fornecer marcas de terceiros numa segunda fase.

As construtoras globais de automóveis estão a formar parcerias joint venture, visando partilhar os altos custos que o desenvolvimento de veículos elétricos e motores a gasolina mais eficientes acarreta, como parte da transição do setor, que visa cumprir com as metas ambientais a nível global.

O acordo Renault-Geely “vai permitir a criação de um líder global em tecnologias híbridas, para fornecer soluções avançadas altamente eficientes para as construtoras de todo o mundo”, disse Eric Li, presidente da Geely Holding Group, em comunicado.