O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, acusou esta terça-feira a China e outros países de procurarem interferir com a democracia do país e desenvolver “jogos agressivos” com as instituições do Canadá e de outras democracias.

As declarações de Trudeau foram feitas horas depois de meios de comunicação canadianos relatarem que os serviços de informações do Canadá consideram que a China colocou em marcha uma campanha de interferência, que inclui o financiamento de pelo menos 11 candidatos a deputados nas eleições gerais de 2019.

Trudeau afirmou que o Canadá tomou medidas para “fortalecer a integridade do processo eleitoral” e que vai continuar a lutar contra a ingerência eleitoral estrangeira.

“Desgraçadamente, estamos a ver que países e atores estatais, seja a China ou outros, continuam a realizar jogos agressivos com as nossas instituições, as nossas democracias, pelo que estamos a criar novas ferramentas”, desenvolveu.

“O mundo está a mudar. E em alguns casos de forma aterradora. Precisamos de garantir que aqueles que têm a missão de nos manter a salvo todos os dias são capazes de o fazer, pelo que continuaremos a investir em algumas dessas ferramentas e desses recursos necessários para o fazer”, disse.

A estação canadiana de televisão Global News relatou que em janeiro os serviços de informações detalharam a Trudeau uma campanha lançada pela China e que inclui o pagamento de candidatos relacionados com o Partido Comunista da China, bem como colocar agentes nos gabinetes de deputados canadianos para ganhar influência.

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